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Crescimento fraco da França deve comprometer meta de déficit

"O crescimento econômico continua lento e as perspectivas de curto prazo estão sujeitas a riscos de baixa", afirmou o FMI

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	O presidente francês, François Hollande: governo francês construiu seu orçamento de 2013 com a expectativa de reduzir seu déficit anual a 3% do PIB
 (AFP/Francois Guillot)

O presidente francês, François Hollande: governo francês construiu seu orçamento de 2013 com a expectativa de reduzir seu déficit anual a 3% do PIB (AFP/Francois Guillot)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às, 20h13.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) indicou nesta sexta-feira que as perspectivas de crescimento da França "continuam frágeis", e alertou que aquele país não deverá atingir o objetivo de reduzir o déficit público a 3% no próximo ano.

"O crescimento econômico continua lento e as perspectivas de curto prazo estão sujeitas a riscos de baixa", afirmou, dizendo que o déficit no país não iria cair abaixo de 3,5%, enquanto que o crescimento cairá de 1,7% em 2011 para 0,2% para 2012.

O governo do presidente francês, François Hollande, construiu seu orçamento de 2013 com a expectativa de reduzir seu déficit anual a 3% do PIB, o limite imposto aos membros da zona do euro.

A equipe de Hollande está na esperança de que a economia irá crescer 0,8% no próximo ano, uma meta considerado muito otimista pelo Fundo Monetário Internacional.

"As perspectivas de crescimento para a França continuam frágeis, refletindo as condições fracas na Europa", disse o FMI. Segundo o fundo, o crescimento de 2013 francês será de 0,4%, de acordo com um comunicado divulgado em Washington.

"O desemprego deverá subir ainda mais", disse, alertando os esforços dos governos europeus para reduzir seus déficits, que continuarão a deprimir a demanda.

"A recuperação da economia francesa também é prejudicada pela perda de competitividade que se reflete em uma perda da exportação e margens de lucro baixas com relação aos parceiros europeus", disse.

"A diferença de competitividade se deve em grande parte à dificuldade no funcionamento dos mercados de trabalho e de produtos - especialmente serviços".

Os próprios diretores do FMI, no entanto, estavam divididos sobre se o governo de Hollande deveria se esforçar mais para tentar atingir sua meta de redução do déficit, ou abrandar o aperto fiscal, a fim de apoiar o crescimento.

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