Economia

Crescimento dos EUA cai mais que o esperado no 4º trimestre

A economia cresceu 2,4% em 2015, após uma expansão similar em 2014


	Estados Unidos: a economia cresceu 2,4% em 2015, após uma expansão similar em 2014
 (AFP)

Estados Unidos: a economia cresceu 2,4% em 2015, após uma expansão similar em 2014 (AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 12h07.

O crescimento econômico dos Estados Unidos desacelerou com força no quarto trimestre com os esforços das empresas para reduzir seu excesso de estoques e com o dólar forte e a demanda global fraca pesando sobre as exportações.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 0,7 por cento, informou o Departamento do Comércio nesta sexta-feira, com os preços baixos do petróleo continuando a minar os investimentos das empresas de energia e com as temperaturas amenas atípicas cortando os gastos dos consumidores com serviços e vestuário.

O ritmo de crescimento ficou em linha com as expectativas dos economistas, mas mostrou forte desaceleração ante os 2 por cento registrados no terceiro trimestre.

A economia cresceu 2,4 por cento em 2015, após uma expansão similar em 2014.

Alguns dos entraves ao crescimento --estoques e temperaturas moderadas-- são temporários e a economia deve se recuperar no primeiro trimestre. Excluindo os estoques e o comércio, a economia cresceu a um ritmo de 1,6 por cento.

De qualquer forma, o relatório do PIB pode pressionar o mercado acionário, que tem sido corroído pelos temores de crescimento econômico anêmico tanto nos EUA quanto na China.

Os negócios acumularam 68,6 bilhões de dólares em estoques. Embora seja menor do que os 85,5 bilhões de dólares registrados no terceiro trimestre, o número veio um pouco superior ao que os economistas esperavam, sugerindo que os estoques podem continuar sendo um peso para o crescimento no primeiro trimestre.

O dólar, que se valorizou 11 por cento contra outras moedas de parceiros comerciais dos EUA desde janeiro passado, provavelmente continuou um peso para as exportações, levando a um déficit comercial que subtraiu 0,47 ponto percentual do crescimento do PIB no quarto trimestre.

O investimento em construção residencial continuou um ponto positivo, subindo 8,1 por cento.

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