Economia

Crescimento do PIB brasileiro não deve chegar a 2%, diz Ricardo Amorim

Se a crise europeia continuar se postergando, o aumento do PIB brasileiro deve ficar entre 1% e 2%, de acordo com o economista

Moedas: último boletim Focus reduziu novamente a previsão de crescimento do PIB em 2012, de 2,53% para 2,30% (Bruno Domingos/Reuters)

Moedas: último boletim Focus reduziu novamente a previsão de crescimento do PIB em 2012, de 2,53% para 2,30% (Bruno Domingos/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 17h39.

São Paulo – O economista e consultor financeiro Ricardo Amorim acredita que o crescimento do PIB nesse ano não deve chegar a 2% – e pode até ser negativo. “No final do ano passado eu já tinha previsto que ficaria abaixo de 2%, talvez com risco de ser negativo, dependendo das consequências da crise europeia. Os números de lá pra cá não mudaram”, afirmou.

Para Amorim, se a crise europeia demorar mais a se intensificar, o aumento do PIB brasileiro deve ficar entre 1% e 2%. “Não consigo ver como a crise europeia não vai se intensificar”.

O último boletim Focus, que reflete as expetativa do mercado, reduziu novamente a previsão de crescimento do PIB em 2012, de 2,53% para 2,30%. Ontem, o banco Credit Suisse reduziu de 2% para 1,5% a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2012. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebateu a projeção e considerou o número uma “piada”.

Mantega disse recentemente que, se o problema da Grécia não for resolvido, dificilmente o Brasil conseguirá crescer 4,5% neste ano, mas manteve que o aumento do PIB será mas maior do que os 2,7% de 2011.

Amorim participou hoje do Seminário Itaú Empresas - Copa do Mundo da FIFA 2014.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de Brasileconomia-brasileiraIndicadores econômicosPIB

Mais de Economia

Preço da carne tem maior alta mensal em 4 anos, mostra IPCA de outubro

Número de pessoas que pediram demissão em 2024 bate recorde, diz FGV

Inflação de outubro acelera e fica em 0,56%; IPCA acumulado de 12 meses sobe para 4,76%

Reforma Tributária: empresas de saneamento fazem abaixo-assinado contra alta de imposto