Economia

Crédito habitacional está fora do aumento de IOF

Imposto não incide sobre o financiamento para casa própria, porém vale para os imóveis comerciais

Financiamento da casa própria não sofrerá mudanças com o aumento do IOF (Stock Exchange)

Financiamento da casa própria não sofrerá mudanças com o aumento do IOF (Stock Exchange)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2011 às 11h35.

Brasília – Anunciada pelo governo no começo de abril, a elevação da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para as operações de crédito às pessoas físicas, de 1,5% para 3%, não é aplicada aos empréstimos destinados à casa própria – e nem ao leasing.

Contudo, o reajuste do IOF vale para a compra de imóveis comerciais. Sendo o comprador pessoa física, será cobrado IOF de 3% ao ano, mais 0,38% sobre o valor da operação. Pessoas jurídicas pagarão menos: 1,5% relativo ao total do prazo do empréstimo, e 0,38% sobre o valor da operação.

O leasing é classificado pela Receita Federal como serviço, não como operação de crédito. Assim, não sofre o aumento do IOF, o mesmo ocorrendo com as compras feitas com cheques pré-datados e através de carnês, modalidades teoricamente em desuso.

Já o cheque especial e o cartão de crédito rotativo estão enquadrados no aumento. No caso de cartões de crédito, o IOF será cobrado para quem parcelar a fatura e rolar o saldo devedor, caso em que pagará 0,0082% ao dia (3% ao ano), mais 0,38% sobre o valor da dívida. Foi mantida a alíquota de 6,38% sobre o valor de compras feitas no exterior por meio do cartão de crédito.

Em relação ao cheque especial, a alíquota foi elevada de 0,0041% ao dia para 0,0082% ao dia. A cada 30 dias, será cobrado 0,38% sobre o saldo sacado no vermelho.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasfinanciamentos-pessoaisImóveisImpostosIOFLeãoorcamento-pessoal

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor