Economia

Coutinho evita falar sobre duração de aporte

O presidente do BNDES não quis responder se uma reunião com os novos membros da equipe econômica já tem data marcada


	Coutinho: ele só poderá responder quanto tempo durará último aporte do Tesouro depois de "sintonizar" com Brasília
 (Victor J. Blue/Bloomberg)

Coutinho: ele só poderá responder quanto tempo durará último aporte do Tesouro depois de "sintonizar" com Brasília (Victor J. Blue/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 20h46.

São Paulo - O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira ao Broadcast que só poderá responder quanto tempo durará o último aporte do Tesouro Nacional, de R$ 30 bilhões, anunciado na quarta-feira, depois de "sintonizar" com Brasília.

"Em breve, depois que nós sintonizarmos com Brasília, eu poderei responder (sobre quando haverá necessidade de um novo aporte do Tesouro). Nós temos um plano, propostas para o processo de redução, mas ainda preciso receber orientação e concretizar os entendimentos", disse ele, na saída de cerimônia de entrega de medalhas da Associação Brasileira da Indústria Têxtil em São Paulo.

O BNDES foi homenageado no evento.

Coutinho não quis responder se uma reunião com os novos membros da equipe econômica já tem data marcada, mas indicou que as decisões sobre a política do banco a partir de 2015 dependem de uma conversa.

O economista tem dito que até o momento negocia com a atual equipe econômica comandada pelo ministro Guido Mantega.

Questionado se sua decisão de permanecer no cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff vai depender do impacto do ajuste fiscal no BNDES, Coutinho se limitou a dizer que não iria responder.

Ele tem dito que o cargo de presidente do banco é da presidente Dilma Rousseff.

Acompanhe tudo sobre:BNDESEconomistasLuciano CoutinhoTesouro Nacional

Mais de Economia

Governo envia ao Congresso proposta de orçamento para 2025 com salário mínimo de R$ 1.509

Inflação na zona do euro cai para 2,2% em agosto e aproxima-se da meta do BCE

Governo envia ao Congresso indicação de Galípolo e projetos para aumentar alíquotas da CSLL e da JCP

Lula diz que Galípolo terá autonomia no BC: 'Se ele falar que tem que aumentar juros, ótimo'

Mais na Exame