Coutinho diz não ver necessidade de uma CPI do BNDES
O presidente do BNDES disse que não teme a CPI do BNDES, mas afirmou não ver necessidade de abertura da comissão de inquérito
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2015 às 17h42.
Brasília - O presidente do BNDES , Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira, 16, que não teme a CPI do BNDES, mas afirmou não ver necessidade de abertura da comissão de inquérito.
Partidos de oposição informaram hoje que recolheram o número suficiente de assinaturas e já protocolaram o pedido de criação da CPI na Câmara dos Deputados .
"Não vejo necessidade, porque nós podemos esclarecer a todas as questões que os parlamentares tenham interesse. Eu os convido a dialogar para esclarecermos e aprofundarmos todos os pontos de interesse dos senhores", afirmou durante depoimento na CPI da Petrobras.
Os parlamentares querem investigar supostas irregularidades envolvendo o empréstimos suspeitos feitos entre 2003 e 2015. Foram 199 assinaturas de apoio à CPI, que ainda precisam ser conferidas.
Coutinho negou que o banco de fomento determine que companhias da qual faz parte por meio do BNDESPar façam doações de campanha. Ele também explicou que o crédito concedido pelo banco só pode ser usado em atividades relacionadas aos projetos apresentados pelos tomadores, sendo impossível vincular esses recursos a doações para campanhas eleitorais.
"O BNDES participa do capital de empresas grandes, média e pequenas, mas não interfere na gestão delas. O banco zela pela governança, mas não tem suficiente poder para interferir na gestão privada. Esse tipo de decisão (doação eleitoral), desde que feita dentro da lei, é do empresário", respondeu durante depoimento.
Ressarcimento
Coutinho disse ainda que que orientação do conselho da Petrobras - presidido interinamente por ele - é de que a empresa busque ressarcimento por danos de atos ilícitos.
Bastante atacado por parlamentares da oposição, ele rebateu a afirmação de que a sua biografia seria "arranhada" por sua atuação no banco de fomento e no conselho da petroleira. "Saio de cabeça erguida e muito orgulhoso de minha gestão no BNDES", respondeu.
O presidente do BNDES afirmou que nunca se encontrou pessoalmente com o ex-gerente de engenharia e serviços da Petrobras, Pedro Barusco. Segundo ele, os encontros com o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o ex-diretor de Engenharia e Serviços Renato Duque só ocorreram dentro do âmbito das reuniões do conselho de administração da estatal.
"Os diretores ficam disponíveis durante as reuniões do conselho para apresentarem projetos e esclarecerem dúvidas. Só os conheci nessas reuniões", enfatizou.
Brasília - O presidente do BNDES , Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira, 16, que não teme a CPI do BNDES, mas afirmou não ver necessidade de abertura da comissão de inquérito.
Partidos de oposição informaram hoje que recolheram o número suficiente de assinaturas e já protocolaram o pedido de criação da CPI na Câmara dos Deputados .
"Não vejo necessidade, porque nós podemos esclarecer a todas as questões que os parlamentares tenham interesse. Eu os convido a dialogar para esclarecermos e aprofundarmos todos os pontos de interesse dos senhores", afirmou durante depoimento na CPI da Petrobras.
Os parlamentares querem investigar supostas irregularidades envolvendo o empréstimos suspeitos feitos entre 2003 e 2015. Foram 199 assinaturas de apoio à CPI, que ainda precisam ser conferidas.
Coutinho negou que o banco de fomento determine que companhias da qual faz parte por meio do BNDESPar façam doações de campanha. Ele também explicou que o crédito concedido pelo banco só pode ser usado em atividades relacionadas aos projetos apresentados pelos tomadores, sendo impossível vincular esses recursos a doações para campanhas eleitorais.
"O BNDES participa do capital de empresas grandes, média e pequenas, mas não interfere na gestão delas. O banco zela pela governança, mas não tem suficiente poder para interferir na gestão privada. Esse tipo de decisão (doação eleitoral), desde que feita dentro da lei, é do empresário", respondeu durante depoimento.
Ressarcimento
Coutinho disse ainda que que orientação do conselho da Petrobras - presidido interinamente por ele - é de que a empresa busque ressarcimento por danos de atos ilícitos.
Bastante atacado por parlamentares da oposição, ele rebateu a afirmação de que a sua biografia seria "arranhada" por sua atuação no banco de fomento e no conselho da petroleira. "Saio de cabeça erguida e muito orgulhoso de minha gestão no BNDES", respondeu.
O presidente do BNDES afirmou que nunca se encontrou pessoalmente com o ex-gerente de engenharia e serviços da Petrobras, Pedro Barusco. Segundo ele, os encontros com o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o ex-diretor de Engenharia e Serviços Renato Duque só ocorreram dentro do âmbito das reuniões do conselho de administração da estatal.
"Os diretores ficam disponíveis durante as reuniões do conselho para apresentarem projetos e esclarecerem dúvidas. Só os conheci nessas reuniões", enfatizou.