Economia

Coutinho: Dilma quer investimento como resposta à crise

Presidente quer que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ajude a alavancar a expansão da Formação Bruta de Capital Fixo

Luciano Coutinho, do BNDES, tem confiança de que, como o país está forte para enfrentar a crise, o setor privado - empresas e bancos - deve manter o ritmo de suas operações (Divulgação)

Luciano Coutinho, do BNDES, tem confiança de que, como o país está forte para enfrentar a crise, o setor privado - empresas e bancos - deve manter o ritmo de suas operações (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2011 às 12h32.

São Paulo - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que a presidente Dilma Rousseff quer que vários organismos de fomento de investimentos, entre eles o BNDES, ajudem a alavancar a expansão da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) como a melhor resposta de políticas públicas para que o Brasil enfrente a crise internacional.

"Esperamos não precisar atuar da mesma forma que foi necessária em 2008", afirmou hoje, em evento realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo. "Dilma quer como resposta a esta crise a aceleração dos investimentos. A presidente quer alavancar investimentos sobretudo em infraestrutura. Vamos manter ou aumentar investimentos em petróleo e gás."

Coutinho tem confiança de que, como o país está forte para enfrentar a crise, o setor privado - empresas e bancos - deve manter o ritmo de suas operações. "Esperamos que o mercado de capitais e o sistema de crédito mantenham o atual ritmo de incremento de suas operações, de forma que possamos prescindir daquela atuação extraordinária que tivemos em 2008."

Segundo Coutinho, o país não vai registrar recessão porque o que existe hoje é uma desaceleração para um ritmo sustentável de crescimento. Ele ressaltou que, em razão dos problemas econômicos dos Estados Unidos e da Europa, o mundo inteiro está em desaceleração. "Mas o Brasil não vai entrar em recessão", afirmou. "A capacidade do país de sustentar o crescimento é o que o diferencia e isso permite ao setor privado manter os investimentos."

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