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Coutinho: crise europeia terá impacto nas exportações

Rio de Janeiro - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, admitiu hoje que a crise na Europa é "preocupante" e terá impacto sobre as exportações brasileiras. O executivo lembrou que a região representa 22% do comércio brasileiro. "Pelo peso, vai representar um certo impacto", afirmou. Entretanto, o executivo […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Rio de Janeiro - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, admitiu hoje que a crise na Europa é "preocupante" e terá impacto sobre as exportações brasileiras. O executivo lembrou que a região representa 22% do comércio brasileiro. "Pelo peso, vai representar um certo impacto", afirmou. Entretanto, o executivo disse que o Brasil tem uma pauta diversificada de exportação, com incremento significativo nos últimos anos para a Ásia. "Há expectativa de que a Europa passe por um período bastante difícil nos próximos meses", disse. Segundo ele, a atual crise deve atrasar, em pelo menos, dois anos a recuperação da região.

Com a crise na região do euro, pondera, a recuperação da economia mundial deve continuar sustentada por países em desenvolvimento, como a China, India e o Brasil. Para ele, o Brasil tem mostrado ser uma economia "relativamente autônoma" e, por isso, tem conseguido crescer nesse momento de incertezas. Coutinho lembrou ainda que o problema do Brasil hoje não é crescer e, sim, moderar seu crescimento para que não gere pressões inflacionárias.

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Rio de Janeiro - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, admitiu hoje que a crise na Europa é "preocupante" e terá impacto sobre as exportações brasileiras. O executivo lembrou que a região representa 22% do comércio brasileiro. "Pelo peso, vai representar um certo impacto", afirmou. Entretanto, o executivo disse que o Brasil tem uma pauta diversificada de exportação, com incremento significativo nos últimos anos para a Ásia. "Há expectativa de que a Europa passe por um período bastante difícil nos próximos meses", disse. Segundo ele, a atual crise deve atrasar, em pelo menos, dois anos a recuperação da região.

Com a crise na região do euro, pondera, a recuperação da economia mundial deve continuar sustentada por países em desenvolvimento, como a China, India e o Brasil. Para ele, o Brasil tem mostrado ser uma economia "relativamente autônoma" e, por isso, tem conseguido crescer nesse momento de incertezas. Coutinho lembrou ainda que o problema do Brasil hoje não é crescer e, sim, moderar seu crescimento para que não gere pressões inflacionárias.

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