Economia

Copom mantém taxa Selic em 8,75% ao ano

São Paulo - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu hoje manter a taxa Selic em 8,75% ao ano, nível em que se encontra desde julho do ano passado. A decisão dos membros do Copom foi de cinco votos a favor da manutenção e três votos sugerindo uma elevação de 0,50 ponto […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu hoje manter a taxa Selic em 8,75% ao ano, nível em que se encontra desde julho do ano passado. A decisão dos membros do Copom foi de cinco votos a favor da manutenção e três votos sugerindo uma elevação de 0,50 ponto porcentual. A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e no início do ano passado estava em 12,75% ao ano.

O mercado estava dividido sobre o resultado dessa reunião, o segundo encontro do Copom neste ano. Por outro lado, o mercado está convicto de que o comitê formado pelos diretores do BC vai começar em breve a subir os juros, mas ainda não tem certeza sobre em que nível a taxa vai ter de parar. Para 55 analistas ouvidos pela Agência Estado, 13 acreditam que a Selic terminará 2010 em 11,25% ao ano, 2,5 ponto porcentuais acima do nível atual. Outros dez analistas veem um aperto mais forte, de 3 pontos porcentuais, o que elevaria a taxa para 11,75%. As demais apostas estão bastante dispersas, variando entre uma taxa de 9,25% e 12,50% ao final do ano.

A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 27 e 28 de abril. A ata da reunião de hoje será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 25 de março.

 

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomJurosMercado financeiro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto