Cooperativas cubanas podem ter acesso ao mercado estatal
As novas medidas se dirigem só a cooperativas do setor gastronômico e de serviços, assim como a antigos estabelecimentos estatais que foram arrendados
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2016 às 13h35.
Havana - As novas cooperativas privadas gastronômicas e de serviços criadas em Cuba poderão ter acesso ao mercado atacadista estatal para se abastecer de alguns produtos, segundo novas regulações que entrarão em vigor no dia 2 de maio, informam nesta quarta-feira meios de comunicação oficiais.
As novas medidas se dirigem só a cooperativas do setor gastronômico e de serviços pessoais e técnicos, assim como a antigos estabelecimentos estatais que foram arrendados por trabalhadores por "conta própria".
Essas duas formas de gestão não estatal -que só representam uma pequena parte da totalidade de microempresas privadas que surgiram na ilha nos últimos anos- poderão comprar produtos de corporações atacadistas e produtores estatais como Cimex, Copextel, Seisa e Acinox.
Também poderão inclusive solicitar "os serviços de importação associados a sua atividade fundamental de acordo com as condições existentes para isso", indicam veículos de imprensa oficiais.
As cooperativas privadas em sistema de arrendamento se beneficiarão de um desconto em torno de 20% em alguns produtos com relação ao preço oferecido pela rede comercial no varejo, onde se abasteciam até agora.
Um dos objetivos das novas disposições é evitar a especulação e a alta de preços nos produtos e serviços oferecidos por essas cooperativas, derivado em parte da impossibilidade de acesso a um mercado atacadista.
"A especulação de preços que tanto afeta a população deverá cair, ou pelo menos variar em termos de proteção ao consumidor", se refere o jornal "Granma", órgão oficial do Partido Comunista de Cuba (PCC, único).
Desde que Cuba autorizou a criação de cooperativas privadas não agropecuárias, no final de 2012, foram aprovadas 219, a maioria em Havana, embora só 108 estejam em pleno funcionamento e 111 em processo de formação.
Por outro lado, 3.840 antigos estabelecimentos estatais foram arrendados por trabalhadores autônomos, dos quais 1.652 pertencem ao setor gastronômico e 2.188 a serviços profissionais e técnicos.
A necessidade de um mercado atacadista para poder se abastecer de produtos é uma das principais reivindicações do emergente setor privado que surgiu em Cuba com o plano de reformas econômicas do governo de Raúl Castro.
Especialistas consultados pela Agência Efe opinaram que as medidas anunciadas hoje supõem um pequeno passo nesse sentido, mas não englobam a expectativa da totalidade de empreendedores do país, incluídas as centenas de restaurantes privados que abriram na ilha nos últimos tempos.
Havana - As novas cooperativas privadas gastronômicas e de serviços criadas em Cuba poderão ter acesso ao mercado atacadista estatal para se abastecer de alguns produtos, segundo novas regulações que entrarão em vigor no dia 2 de maio, informam nesta quarta-feira meios de comunicação oficiais.
As novas medidas se dirigem só a cooperativas do setor gastronômico e de serviços pessoais e técnicos, assim como a antigos estabelecimentos estatais que foram arrendados por trabalhadores por "conta própria".
Essas duas formas de gestão não estatal -que só representam uma pequena parte da totalidade de microempresas privadas que surgiram na ilha nos últimos anos- poderão comprar produtos de corporações atacadistas e produtores estatais como Cimex, Copextel, Seisa e Acinox.
Também poderão inclusive solicitar "os serviços de importação associados a sua atividade fundamental de acordo com as condições existentes para isso", indicam veículos de imprensa oficiais.
As cooperativas privadas em sistema de arrendamento se beneficiarão de um desconto em torno de 20% em alguns produtos com relação ao preço oferecido pela rede comercial no varejo, onde se abasteciam até agora.
Um dos objetivos das novas disposições é evitar a especulação e a alta de preços nos produtos e serviços oferecidos por essas cooperativas, derivado em parte da impossibilidade de acesso a um mercado atacadista.
"A especulação de preços que tanto afeta a população deverá cair, ou pelo menos variar em termos de proteção ao consumidor", se refere o jornal "Granma", órgão oficial do Partido Comunista de Cuba (PCC, único).
Desde que Cuba autorizou a criação de cooperativas privadas não agropecuárias, no final de 2012, foram aprovadas 219, a maioria em Havana, embora só 108 estejam em pleno funcionamento e 111 em processo de formação.
Por outro lado, 3.840 antigos estabelecimentos estatais foram arrendados por trabalhadores autônomos, dos quais 1.652 pertencem ao setor gastronômico e 2.188 a serviços profissionais e técnicos.
A necessidade de um mercado atacadista para poder se abastecer de produtos é uma das principais reivindicações do emergente setor privado que surgiu em Cuba com o plano de reformas econômicas do governo de Raúl Castro.
Especialistas consultados pela Agência Efe opinaram que as medidas anunciadas hoje supõem um pequeno passo nesse sentido, mas não englobam a expectativa da totalidade de empreendedores do país, incluídas as centenas de restaurantes privados que abriram na ilha nos últimos tempos.