Contratação nos EUA desacelera em abril
No entanto, a taxa de desemprego caiu para 8,1% no país
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2012 às 11h15.
Washington - Os empregadores norte-americanos diminuíram o ritmo de contratações pelo terceiro mês consecutivo em abril, mas a taxa de desemprego ainda assim caiu para 8,1 por cento, dando mensagens mistas sobre o fortalecimento da economia antes das eleições presidenciais de novembro, em que o presidente Barack Obama tentará a reeleição.
Empregadores acrescentaram 115 mil vagas a suas folhas de pagamento no mês passado, informou nesta sexta-feira o Departamento do Trabalho. A expectativa do mercado era de abertura de 170 mil vagas, e economistas previam que a taxa de desemprego ficasse em 8,2 por cento.
A leitura manteve vivos os temores de que a economia norte-americana está perdendo força e afetou as esperanças de que as contratações mais fortes durante o inverno (do hemisfério norte) sinalizaram um ponto de virada para a recuperação.
A taxa de desemprego atingiu a mínima de três anos, na medida em que pessoas deixaram a força de trabalho. A taxa de desemprego é derivada de uma pesquisa separada entre as famílias, que mostrou uma queda no número de empregos em abril.
Ainda assim, o governo revisou para cima suas estimativas iniciais para o crescimento das vagas em fevereiro e março em 53 mil, somados os dois meses. A média de seis meses de crescimento de empregos ficou em 197 mil.
"Nós ainda estamos crescendo apenas gradualmente", disse o economista do IHS Global Insight em Lexington, Nigel Gault. "As contratações estão voltando a ficar em linha com o que seria esperado com o fraco crescimento." O relatório, que normalmente define o tom para os mercados financeiros ao redor do mundo, pode aumentar as preocupações na Casa Branca. O fraco crescimento nos Estados Unidos e o alto desemprego criam um enorme vento contrário para Obama, que assumiu o governo nos piores dias da recessão de 2007/2009.
A taxa de desemprego, que chegou a subir para 10 por cento durante o primeiro ano da administração de Obama, ficou próxima de 9 por cento durante o ano passado, após cair fortemente durante o inverno.
Ainda assim, a taxa continua 2 pontos percentuais acima da média dos últimos 50 anos, e o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) acredita que não haverá uma recuperação total por pelo menos mais alguns anos.
Entretanto, o chairman do Fed, Ben Bernanke, disse no mês passado que o banco central está fornecendo apoio suficiente à economia do país.
Washington - Os empregadores norte-americanos diminuíram o ritmo de contratações pelo terceiro mês consecutivo em abril, mas a taxa de desemprego ainda assim caiu para 8,1 por cento, dando mensagens mistas sobre o fortalecimento da economia antes das eleições presidenciais de novembro, em que o presidente Barack Obama tentará a reeleição.
Empregadores acrescentaram 115 mil vagas a suas folhas de pagamento no mês passado, informou nesta sexta-feira o Departamento do Trabalho. A expectativa do mercado era de abertura de 170 mil vagas, e economistas previam que a taxa de desemprego ficasse em 8,2 por cento.
A leitura manteve vivos os temores de que a economia norte-americana está perdendo força e afetou as esperanças de que as contratações mais fortes durante o inverno (do hemisfério norte) sinalizaram um ponto de virada para a recuperação.
A taxa de desemprego atingiu a mínima de três anos, na medida em que pessoas deixaram a força de trabalho. A taxa de desemprego é derivada de uma pesquisa separada entre as famílias, que mostrou uma queda no número de empregos em abril.
Ainda assim, o governo revisou para cima suas estimativas iniciais para o crescimento das vagas em fevereiro e março em 53 mil, somados os dois meses. A média de seis meses de crescimento de empregos ficou em 197 mil.
"Nós ainda estamos crescendo apenas gradualmente", disse o economista do IHS Global Insight em Lexington, Nigel Gault. "As contratações estão voltando a ficar em linha com o que seria esperado com o fraco crescimento." O relatório, que normalmente define o tom para os mercados financeiros ao redor do mundo, pode aumentar as preocupações na Casa Branca. O fraco crescimento nos Estados Unidos e o alto desemprego criam um enorme vento contrário para Obama, que assumiu o governo nos piores dias da recessão de 2007/2009.
A taxa de desemprego, que chegou a subir para 10 por cento durante o primeiro ano da administração de Obama, ficou próxima de 9 por cento durante o ano passado, após cair fortemente durante o inverno.
Ainda assim, a taxa continua 2 pontos percentuais acima da média dos últimos 50 anos, e o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) acredita que não haverá uma recuperação total por pelo menos mais alguns anos.
Entretanto, o chairman do Fed, Ben Bernanke, disse no mês passado que o banco central está fornecendo apoio suficiente à economia do país.