Economia

Contra coronavírus, China injetará US$ 175 bilhões para estimular economia

A operação acontecerá na segunda-feira (3), dia de reabertura dos mercados financeiros após as férias de Ano Novo

China: bolsas locais reabrem nesta segunda, pela primeira vez desde o início do surto de coronavírus (d3sign/Getty Images)

China: bolsas locais reabrem nesta segunda, pela primeira vez desde o início do surto de coronavírus (d3sign/Getty Images)

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AFP

Publicado em 2 de fevereiro de 2020 às 10h00.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2020 às 10h02.

O Banco Central da China anunciou neste domingo (2) uma injeção de 1,2 trilhão de yuanes (175 bilhões de dólares) para apoiar a economia do país, afetada por uma epidemia de pneumonia viral que deixou mais de 300 mortos.

A operação acontecerá na segunda-feira (3), dia de reabertura dos mercados financeiros após as férias de Ano Novo, que foram prorrogadas em consequência do coronavírus que surgiu na cidade de Wuhan.

O BC informou em um comunicado que a operação servirá para manter "uma liquidez razoável e abundante" para o sistema bancário, assim como para estabilizar o mercado de câmbio.

 

O banco já havia anunciado no sábado várias medidas para facilitar o crédito às empresas que contribuem para lutar contra a epidemia do coronavírus.

A epidemia, que deixou mais de 300 mortos e 14.000 pessoas infectadas, paralisa a China e sua economia, com parte da população trancada em suas casas por medo da doença.

Na segunda-feira, as Bolsas de Xangai e Shenzhen, fechadas há 10 dias, retomarão as sessões.

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