Economia

Consumidores brasileiros esperam inflação de 5% nos próximos 12 meses

Taxa da pesquisa de janeiro é 0,2 ponto percentual acima do resultado obtido no levantamento de dezembro de 2019 (4,8%)

Compras: pesquisa é feita com base em entrevistas com consumidores brasileiros, que respondem à seguinte pergunta: "Na sua opinião, de quanto será a inflação brasileira nos próximos 12 meses?" (Paulo Whitaker/Reuters)

Compras: pesquisa é feita com base em entrevistas com consumidores brasileiros, que respondem à seguinte pergunta: "Na sua opinião, de quanto será a inflação brasileira nos próximos 12 meses?" (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de janeiro de 2020 às 10h12.

Última atualização em 23 de janeiro de 2020 às 10h12.

São Paulo — Os consumidores brasileiros acreditam que o país terá uma inflação acumulada de 5% nos próximos 12 meses. O resultado é da Expectativa de Inflação do Consumidor, realizada em janeiro deste ano pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A taxa da pesquisa de janeiro é 0,2 ponto percentual acima do resultado obtido no levantamento de dezembro de 2019 (4,8%).

A pesquisa é feita com base em entrevistas com consumidores brasileiros, que respondem à seguinte pergunta: "Na sua opinião, de quanto será a inflação brasileira nos próximos 12 meses?"

Segundo a economista da FGV Renata de Mello Franco, depois de ficar dois meses no nível mínimo da série histórica, a expectativa de inflação subiu principalmente devido à alta do preço das carnes, que têm impacto na cesta de compras dos consumidores de renda mais baixa.

Prévia da inflação de janeiro

A prévia da inflação oficial brasileira indicou que a pressão arrefeceu no início do ano, com alívio na alta dos preços de alimentação e queda de habitação, embora tenha registrado o maior aumento para janeiro em quatro anos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,71% em janeiro, depois de ter avançado 1,05% em dezembro, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa é a mais alta para meses de janeiro desde 2016, quando o índice chegou a subir 0,92%.

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