Economia

Consumidor ficou menos confiante em novembro, diz ACSP

O índice caiu 4 pontos no mês de novembro, para 162 pontos, na comparação com os 166 pontos verificados em outubro


	Consumidores: de acordo com o levantamento, a classe C é a mais otimista, com 167 pontos, a mesma pontuação verificada em outubro
 (Getty Images)

Consumidores: de acordo com o levantamento, a classe C é a mais otimista, com 167 pontos, a mesma pontuação verificada em outubro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 11h56.

São Paulo - O Índice Nacional de Confiança (INC) do consumidor caiu 4 pontos no mês de novembro, para 162 pontos, na comparação com os 166 pontos verificados em outubro, aponta pesquisa feita pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e pelo Instituto Ipsos divulgada nesta quarta-feira. Em novembro de 2011, o índice estava em 164 pontos.

O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, disse, por meio de nota, que apesar da ligeira desaceleração do INC o consumidor se mantém confiante, com segurança em relação ao emprego e com intenção de comprar neste fim de ano. "A maioria segue confiante, mas está mais cautelosa quanto ao futuro", diz a nota.

De acordo com o levantamento, a classe C é a mais otimista, com 167 pontos, a mesma pontuação verificada em outubro. As classes A/B aparecem em seguida, com 152 pontos em novembro. As menos otimistas são as classes D/E, com 144 pontos.

A pesquisa verificou ainda que a Região Sul é a mais otimista, com 195 pontos em novembro ante 191 em outubro. Depois aparecem as regiões Sudeste (passou de 170 para 163 no período), Norte/Centro-Oeste (de 177 para 160 pontos) e Nordeste (de 142 para 143 pontos).

Situação financeira

A situação financeira atual é considerada boa para 51% dos entrevistados em novembro, ante 50% em outubro e 48% em novembro de 2011. Entre os pesquisados, 56% acreditam que a situação financeira futura deve melhorar, contra 58% tanto em outubro quanto em novembro do ano passado. Em relação à manutenção do emprego, 46% responderam que se sentem seguros. Em outubro deste ano e em novembro de 2011, esse número estava em 46%. A pesquisa foi feita entre os dias 20 e 30 de novembro e tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

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