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Consumidor brasileiro lidera otimismo entre 8 emergentes

Estudo divulgado hoje mostra que 58% dos brasileiros acreditam que suas finanças pessoais irão melhorar nos próximos seis meses

Em 2010, o saldo de brasileiros otimistas era de 59% (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 18h31.

São Paulo- A confiança do consumidor brasileiro é a maior entre oito países emergentes analisados pelo Instituto de Pesquisa do Credit Suisse. Estudo divulgado hoje mostra que 58% dos brasileiros acreditam que suas finanças pessoais irão melhorar nos próximos seis meses, enquanto 37% preveem que elas continuarão no mesmo patamar e apenas 5% acham que ficarão piores. Na Índia, que ficou em segundo lugar, a parcela dos otimistas é de 43%, e na China, em terceiro, de 40%.

"O aumento recente da renda nominal mitigou os efeitos da inflação, o que fez com que a população continuasse a consumir e direcionasse seus gastos, cada vez mais, para itens que não são de primeira necessidade, como produtos de beleza e tecnologia", disse o corresponsável pela Área de Análise de Ações para a América Latina do Credit Suisse, Andrew T. Campbell, em nota divulgada à imprensa. "Os brasileiros costumam gastar em vez de poupar. Existe um apetite por ativos reais, como imóveis, quando não são considerados os ativos financeiros", diz a pesquisa.

Perfil

O Estudo do Consumo Emergente (Emerging Consumer Survey) busca traçar o "perfil do ambiente de consumo" nas nações que compõem o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) e na Turquia, Arábia Saudita, Egito e Indonésia. A população desses países, de acordo com o Credit Suisse, soma 3,5 bilhões, ou metade de todas as pessoas da terra.

Ao subtrair do porcentual de otimistas o número de pessoas ouvidas que disseram acreditar que sua condição financeira vai piorar nos próximos seis meses, o resultado mostra que a confiança do brasileiro caiu. Em 2010, o saldo de brasileiros otimistas era de 59%. Em 2011, essa parcela ficou em 53%. "Esse dado é particularmente notável entre os consumidores que alocam uma proporção significativa de sua renda em gastos com alimentação", diz o estudo.

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"O aumento recente da renda nominal mitigou os efeitos da inflação, o que fez com que a população continuasse a consumir e direcionasse seus gastos, cada vez mais, para itens que não são de primeira necessidade, como produtos de beleza e tecnologia", disse o corresponsável pela Área de Análise de Ações para a América Latina do Credit Suisse, Andrew T. Campbell, em nota divulgada à imprensa. "Os brasileiros costumam gastar em vez de poupar. Existe um apetite por ativos reais, como imóveis, quando não são considerados os ativos financeiros", diz a pesquisa.

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O Estudo do Consumo Emergente (Emerging Consumer Survey) busca traçar o "perfil do ambiente de consumo" nas nações que compõem o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) e na Turquia, Arábia Saudita, Egito e Indonésia. A população desses países, de acordo com o Credit Suisse, soma 3,5 bilhões, ou metade de todas as pessoas da terra.

Ao subtrair do porcentual de otimistas o número de pessoas ouvidas que disseram acreditar que sua condição financeira vai piorar nos próximos seis meses, o resultado mostra que a confiança do brasileiro caiu. Em 2010, o saldo de brasileiros otimistas era de 59%. Em 2011, essa parcela ficou em 53%. "Esse dado é particularmente notável entre os consumidores que alocam uma proporção significativa de sua renda em gastos com alimentação", diz o estudo.

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