Economia

Construtoras pedem orçamento para Usiminas visando Belo Monte

As empresas precisam fazer orçamentos sobre o custo que terão com a obra para poder formular seus lances no leilão

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2010 às 19h40.

São Paulo - O presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco, afirmou nesta quarta-feira que a Usiminas Mecânica, subsidiária do grupo, recebeu "uma série de pedidos" de orçamentos de componentes hidráulicos, como comportas, a serem eventualmente instalados na usina hidrelétrica de Belo Monte, cujo leilão está previsto para 20 de abril.

"Todas as construtoras fizeram pedidos de orçamento para Belo Monte", disse o executivo, que deixará o cargo no próximo dia 30 de abril.

As empresas precisam fazer orçamentos sobre o custo que terão com a obra para poder formular seus lances no leilão.

Entre as empresas que procuraram a Usiminas, Castello Branco citou a Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão, além da Voith, especializada em equipamentos para usinas hidrelétricas e serviços industriais, e a Inepar, voltada para o mercado de geração, distribuição de energia, petróleo e gás natural.

Para o presidente da Usiminas, o preço-teto de 83 reais por megawatt-hora é desafiador.

"Se conseguir (se o leilão tiver sucesso) vai ser muito bom para o país... o custo do licenciamento ambiental é alto", afirmou. O Ibama concedeu licença ambiental prévia para Belo Monte mediante contrapartida mínima de 1,5 bilhão de reais do consórcio vencedor.

O governo federal prevê a participação de ao menos dois consórcios, sendo o primeiro, já confirmado, formado por Andrade Gutierrez, Neoenergia, Votorantim e Vale.

Acompanhe tudo sobre:AmazôniaBelo MonteConstrução civilEnergia elétricaHidrelétricasIndústriaIndústrias em geralLeilõesUsinas

Mais de Economia

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação

Riscos fiscais à estabilidade financeira são os mais citados por bancos e corretoras, informa BC