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Construção de bloco comercial na América do Sul tem 40 anos

O processo de adesão da Venezuela ao Mercosul dividiu opiniões no Brasil e no restante do Mercosul

Bandeiras do Mercosul: No dia 25, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que o Mercosul é o “maior motor” da América do Sul (Norberto Duarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2012 às 12h59.

Brasília – As negociações para a criação de um bloco regional na América do Sul começaram há mais de 40 anos, mas só se tornaram concretas nas décadas de 1980. Inicialmente, houve acordos entre Brasil e Argentina, depois entre Uruguai e Paraguai, constituindo o grupo fundador.

Nos anos seguintes, foram incorporados membros associados – o Chile, Peru, Equador, a Colômbia e Bolívia - e observadores - o México e a Nova Zelândia. Na Venezuela, o governo pediu o apoio dos empresários para incrementar as exportações para a região.

O Chile negocia para ser incorporado ao bloco. As dificuldades esbarram em questões territoriais com a Argentina.

Pelo acordo, baseado no Tratado de Assunção, de 1991, foi estabelecida uma aliança no Mercado Comum do Sul ( Mercosul ) entre os integrantes do bloco para dar mais dinamismo à economia regional, com estímulo para as parcerias e geração de emprego e trabalho.

O processo de adesão da Venezuela ao Mercosul dividiu opiniões no Brasil e no restante do Mercosul. No Paraguai, o então presidente Fernando Lugo apoiava a incorporação dos venezuelanos, mas não contava com o apoio do Congresso para chancelar a decisão. Sem a aprovação do Congresso, o Paraguai não se posicionou sobre a entrada da Venezuela no grupo.

No dia 25, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que o Mercosul é o “maior motor” da América do Sul. Segundo ele, é o bloco que favorece o desenvolvimento da região e a incorporação da Venezuela ao bloco representa a abertura de um "horizonte infinito”.

Chávez fez a afirmação depois de uma reunião, em Caracas, capital venezuelana, com os representantes do Brasil, o subsecretário-geral de América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antonio Simões, e o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.

De acordo com o presidente venezuelano, será criado um fundo especial para estimular parcerias públicas e privadas para essas exportações. Chávez disse ainda que os projetos envolvem as áreas industrial, de agronegócios, financeira e de telecomunicações, além do comércio. A ideia, segundo ele, é pelo menos exportar da Venezuela para o Brasil uma relação com mais de 230 itens.

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Brasília – As negociações para a criação de um bloco regional na América do Sul começaram há mais de 40 anos, mas só se tornaram concretas nas décadas de 1980. Inicialmente, houve acordos entre Brasil e Argentina, depois entre Uruguai e Paraguai, constituindo o grupo fundador.

Nos anos seguintes, foram incorporados membros associados – o Chile, Peru, Equador, a Colômbia e Bolívia - e observadores - o México e a Nova Zelândia. Na Venezuela, o governo pediu o apoio dos empresários para incrementar as exportações para a região.

O Chile negocia para ser incorporado ao bloco. As dificuldades esbarram em questões territoriais com a Argentina.

Pelo acordo, baseado no Tratado de Assunção, de 1991, foi estabelecida uma aliança no Mercado Comum do Sul ( Mercosul ) entre os integrantes do bloco para dar mais dinamismo à economia regional, com estímulo para as parcerias e geração de emprego e trabalho.

O processo de adesão da Venezuela ao Mercosul dividiu opiniões no Brasil e no restante do Mercosul. No Paraguai, o então presidente Fernando Lugo apoiava a incorporação dos venezuelanos, mas não contava com o apoio do Congresso para chancelar a decisão. Sem a aprovação do Congresso, o Paraguai não se posicionou sobre a entrada da Venezuela no grupo.

No dia 25, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que o Mercosul é o “maior motor” da América do Sul. Segundo ele, é o bloco que favorece o desenvolvimento da região e a incorporação da Venezuela ao bloco representa a abertura de um "horizonte infinito”.

Chávez fez a afirmação depois de uma reunião, em Caracas, capital venezuelana, com os representantes do Brasil, o subsecretário-geral de América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antonio Simões, e o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.

De acordo com o presidente venezuelano, será criado um fundo especial para estimular parcerias públicas e privadas para essas exportações. Chávez disse ainda que os projetos envolvem as áreas industrial, de agronegócios, financeira e de telecomunicações, além do comércio. A ideia, segundo ele, é pelo menos exportar da Venezuela para o Brasil uma relação com mais de 230 itens.

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