Construção civil demite 467 mil trabalhadores em 12 meses
No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o setor imobiliário apresentou a maior queda, de 17,73%
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2016 às 11h52.
São Paulo - A construção civil brasileira registrou queda de -0,83% no nível de emprego em fevereiro na comparação com janeiro. Foram fechados 23,9 mil postos de trabalho, levando em conta os fatores sazonais.
De acordo com pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), feita em parceria com a Fundação Getulio Vargas ( FGV ), em 12 meses foram demitidos 467,7 mil trabalhadores.
O estudo é feito com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.
As regiões do país que registraram os piores resultados foram a Norte (-2,50%) e a Nordeste (-1,01%).
O segmento de engenharia e arquitetura teve a maior retração (-1,66%) em fevereiro ante janeiro, seguido pelo setor imobiliário (-1,15%).
No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o setor imobiliário apresentou a maior queda (-17,73%).
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, disse não acreditar na recuperação do emprego na construção brasileira nos próximos meses.
“O setor está desempregando pelo décimo sétimo mês consecutivo. Mesmo se, como queremos, a crise política tiver um desfecho rápido dentro da legalidade, novos investimentos ao longo deste ano resultarão em obras mais adiante, e somente então se iniciará uma retomada do emprego”, afirmou.
São Paulo - A construção civil brasileira registrou queda de -0,83% no nível de emprego em fevereiro na comparação com janeiro. Foram fechados 23,9 mil postos de trabalho, levando em conta os fatores sazonais.
De acordo com pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), feita em parceria com a Fundação Getulio Vargas ( FGV ), em 12 meses foram demitidos 467,7 mil trabalhadores.
O estudo é feito com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.
As regiões do país que registraram os piores resultados foram a Norte (-2,50%) e a Nordeste (-1,01%).
O segmento de engenharia e arquitetura teve a maior retração (-1,66%) em fevereiro ante janeiro, seguido pelo setor imobiliário (-1,15%).
No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o setor imobiliário apresentou a maior queda (-17,73%).
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, disse não acreditar na recuperação do emprego na construção brasileira nos próximos meses.
“O setor está desempregando pelo décimo sétimo mês consecutivo. Mesmo se, como queremos, a crise política tiver um desfecho rápido dentro da legalidade, novos investimentos ao longo deste ano resultarão em obras mais adiante, e somente então se iniciará uma retomada do emprego”, afirmou.