Economia

Confiança no setor de serviços cai pelo quinto mês seguido

Houve recuo de 0,7% para o Índice de Confiança de Serviços em dezembro de 2011

Informação é da Fundação Getúlio Vargas (Alexandre Battibugli/Info EXAME)

Informação é da Fundação Getúlio Vargas (Alexandre Battibugli/Info EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 08h19.

À espera de demanda menor nos próximos meses, os empresários do setor de serviços voltaram a mostrar sinais de humor negativo. É o que informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao anunciar recuo de 0,7% para o Índice de Confiança de Serviços (ICS) em dezembro de 2011. Além ser a quinta queda consecutiva para o indicador, foi mais forte do que a de novembro (-0,6%) e a mais intensa desde agosto (-1,3%).

Em uma escala de até 200 pontos, o ICS desacelerou de 128,9 pontos para 128,0 pontos de novembro para dezembro do ano passado, o mais baixo nível desde outubro de 2009 (126,0 pontos). De julho a dezembro de 2011, o ICS acumulou perda de 3 5%, e se posicionou, no último mês do ano passado, em patamar 3 2% inferior ao de dezembro de 2010.

Assim como nos quatro meses anteriores, a queda do ICS em dezembro voltou a ser mais intensa que a magnitude da elevação do Índice da Situação Atual - S (ISA-S), um dos dois sub-indicadores do ICS e que repetiu alta de 1,4% entre novembro e dezembro. Isso, na prática, confirma quadro de desaceleração da atividade no setor.

Já o Índice de Expectativas - S (IE-S) caiu 2,5%, ao passar de 138,4 para 134,9 pontos, de novembro para dezembro, o menor desde junho de 2009 (130,2), e 0,5% inferior ao de dezembro de 2010. Isso porque a fatia de empresas consultadas que preveem aumento da demanda caiu de 44,5% para 40,9% de novembro a dezembro. No mesmo período, o porcentual das que esperam queda aumentou de 8,6% para 9,8%.

A pesquisa para o ICS ocorreu entre os dias 1 e 28 de dezembro. O total de 2.809 empresas consultadas era responsável por mais de 754 mil pessoas ocupadas no mercado de trabalho ao final de 2008, segundo informações apuradas pela FGV.

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