Economia

Confiança do consumidor recua 1,0% em agosto, diz FGV

Em julho, o índice havia recuado 1,5% na comparação com o mês anterior


	Informação é da Fundação Getúlio Vargas
 (Alexandre Battibugli/Info EXAME)

Informação é da Fundação Getúlio Vargas (Alexandre Battibugli/Info EXAME)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 08h51.

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou 1,0 por cento em agosto na comparação com julho, ao passar de 121,6 pontos para 120,4 pontos, registrando a quarta queda consecutiva, informou a FGV nesta sexta-feira. O resultado ainda marcou o menor nível desde fevereiro.

Em julho, o índice havia recuado 1,5 por cento na comparação com o mês anterior.

De acordo com a FGV, houve piora do grau de satisfação em relação ao momento atual, principalmente nos quesitos que medem a situação geral da economia.

O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,4 por cento, passando de 135,4 pontos em julho para 133,5 pontos em agosto. Já o Índice de Expectativas avançou 0,3 por cento, de 112,7 pontos para 113,0 pontos no período.

"Nos últimos quatro meses, a redução do grau de satisfação do consumidor brasileiro com a situação econômica local vem sendo o principal motivo para a queda de sua confiança", afirmou a FGV em nota.

A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa diminuiu de 25,2 por cento em julho para 23,9 por cento em agosto. Já a dos que julgam a situação ruim aumentou de 20,6 por cento para 22,9 por cento.

Por sua vez o indicador que mede as expectativas das famílias com a finanças pessoais aumentou 0,4 por cento, passando de 135,7 para 136,3 pontos, o que segundo a FGV colaborou para impedir uma queda mais acentuada da confiança.

Na semana passada, alguns indicadores haviam dado sinais de recuperação da economia. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,75 por cento em junho frente a maio, encerrando o segundo trimestre com alta de 0,38 por cento ante o primeiro.

Ainda, as vendas no varejo brasileiro surpreenderam ao registrar alta de 1,5 por cento em junho ante maio, muito acima da expectativa do mercado de recuo de 0,3 por cento.

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