Empresários: na comparação com fevereiro de 2012, o Ifecap registrou uma retração de 8,9% na confiança do varejo (Stock.Xchange)
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2013 às 14h04.
São Paulo - A confiança do empresário paulista do setor varejista recuou 1,6% em fevereiro perante janeiro, em termos ajustados sazonalmente, para 126,76 pontos, segundo o Índice Fecap de Expectativas nos Negócios (Ifecap), calculado pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap).
O indicador, que compila as respostas de um universo de 400 empresários e executivos de São Paulo responsáveis pelas decisões de compras e vendas nas suas empresas, oscila dentro de uma escada de zero a 200 pontos.
Na comparação com fevereiro de 2012, o Ifecap registrou uma retração de 8,9% na confiança do varejo. De acordo com os analistas, a baixa do índice em fevereiro foi resultado de redução da confiança tanto para o momento presente como para os próximos meses.
"Foram avaliações ruins dos comerciantes quanto à situação atual dos negócios e suas baixas expectativas em relação às encomendas futuras."
O Índice Momento Atual, que capta a situação atual dos negócios, apresentou queda de 0,9% na comparação com janeiro, influenciado principalmente pelo Índice Momento Atual Situação dos Negócios (-4,2%), já que houve elevação de 2,3% no Índice Momento Atual Vendas e expansão de 0,5% no Índice Momento Atual Encomendas.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o Índice Momento Atual registrou queda de 11,6%.
As expectativas para o próximo trimestre, captadas pelo Índice Futuro, apresentaram queda de 2,4%, para a 147,84 pontos. Houve alta de 0,1% no Índice Futuro Vendas e queda de 4,9% no Índice Futuro Encomendas.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice Futuro apresentou queda de 5,6%.
Por porte da empresa, as expectativas pioraram em relação ao mês anterior entre as pequenas e médias, com quedas de 11,2% e 12,3%, respectivamente, e melhoraram entre as grandes (22%) e micro (7,8%).
Do ponto de vista regional, as expectativas caíram 14,4% na capital e subiram 2,2% no interior de São Paulo.