Economia

Confiança de pequena e média empresas cai por desaceleração

O índice desceu de 75,2 pontos a 71, de um total de 100 pontos, uma diferença de 5,6% em relação ao trimestre anterior.


	Segundo José Luiz Rossi, professor e pesquisador do Insper, houve um descenso generalizado em todos os setores, mas o que mais se destaca é o comércio
 (REUTERS/Kacper Pempel)

Segundo José Luiz Rossi, professor e pesquisador do Insper, houve um descenso generalizado em todos os setores, mas o que mais se destaca é o comércio (REUTERS/Kacper Pempel)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 20h55.

São Paulo - A confiança das pequenas e médias empresas brasileiras caiu no segundo trimestre do ano pela desaceleração da economia e pela inflação, segundo o Índice de Confiança de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN), divulgado nesta terça-feira pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper).

O índice desceu de 75,2 pontos a 71, de um total de 100 pontos, uma diferença de 5,6% em relação ao trimestre anterior.

O resultado também é inferior ao mesmo período do ano passado, quando estava em 74,1 pontos, e de 2011, no qual se situou em 72,3.

Segundo José Luiz Rossi, professor e pesquisador do Insper, houve um descenso generalizado em todos os setores, mas o que mais se destaca é o comércio, que caiu de 75,7 a 70,7 pontos em apenas um trimestre.

Rossi considera o resultado intimamente relacionado com a alta da inflação e a queda da renda do trabalhador.

'O comércio é mais sensível e o principal fator desta queda é uma perda real de renda devido à inflação. O consumo já não tem tanta força e a taxa de crescimento da venda a varejo já não é a mesma', declarou.

Além de afetar o consumidor, Rossi afirmou que a inflação atinge a economia de um ponto de vista macroeconômico ao gerar insegurança na indústria e afastar investimentos.

O indicador, lançado em 2008, é organizado pelo Insper em colaboração com o Banco Santander Brasil e abrange questões relacionadas com a economia em geral, setores específicos (indústria, comércio e serviços), contratações de empregados, lucro, investimentos e outras perspectivas.

Para a elaboração das projeções do IC-PMN foram entrevistados mais de 1.200 empresários de diferentes regiões do país.

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