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Confiança de consumidores volta a registrar mínimo histórico

O resultado se deve aos fatores como a inflação e o mercado de trabalho, além da preocupação com o ambiente político e a falta de água e de energia

A proporção de consumidores brasileiros que acredita que a situação econômica é boa caiu no último mês de 5,8% para 4,5% (Valter Campanato/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 14h14.

Rio de Janeiro - A confiança do consumidor brasileiro na economia do país registrou novamente em março um novo mínimo histórico, o terceiro mês consecutivo de queda, mostraram os dados divulgados nesta quarta-feira pelo centro de estudos econômicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV caiu 2,9% entre fevereiro e março, de 85,4 pontos para 82,9, seu menor nível histórico.

Esta falta de confiança se deve "aos fatores econômicos, como a inflação e o mercado de trabalho , soma-se a preocupação com a turbulência no ambiente político e com os riscos de abastecimento de água e de energia", afirmou o responsável pelo estudo, Aloísio Campelo.

Essa terceira queda consecutiva deixou o ICC em seu pior nível desde que o índice começou a ser medido, em setembro de 2005, mais baixo que os menores níveis históricos, registrados em 2008 e 2009, quando o país sofria os efeitos da crise econômica internacional.

A pesquisa também registrou uma diminuição no Índice de Situação Atual (ISA) e no Índice de Expectativas (IE), os dois indicadores que compõem o índice de confiança, e que entre fevereiro e março deste ano caíram 5,6% e 1,4% respectivamente, alcançando também mínimos históricos.

O ISA, que mede o grau de satisfação do consumidor com a situação econômica atual, caiu de 82,3 pontos para 77,7.

Segundo este indicador, a proporção de consumidores brasileiros que acredita que a situação econômica é boa caiu no último mês de 5,8% para 4,5%; enquanto a porcentagem dos que a consideram ruim passou de 71,6% para 77,6% no mesmo período.

O IE, que mede as expectativas em relação à evolução da situação financeira das famílias nos próximos meses, mostrou que o percentual de pessoas que se sentem pessimistas com relação ao futuro subiu de 10,5% para 12,9%.

Os dados do estudo refletem a informação obtida em 2.191 domicílios, entre os dias 2 e 21 de março de 2015.

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Rio de Janeiro - A confiança do consumidor brasileiro na economia do país registrou novamente em março um novo mínimo histórico, o terceiro mês consecutivo de queda, mostraram os dados divulgados nesta quarta-feira pelo centro de estudos econômicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV caiu 2,9% entre fevereiro e março, de 85,4 pontos para 82,9, seu menor nível histórico.

Esta falta de confiança se deve "aos fatores econômicos, como a inflação e o mercado de trabalho , soma-se a preocupação com a turbulência no ambiente político e com os riscos de abastecimento de água e de energia", afirmou o responsável pelo estudo, Aloísio Campelo.

Essa terceira queda consecutiva deixou o ICC em seu pior nível desde que o índice começou a ser medido, em setembro de 2005, mais baixo que os menores níveis históricos, registrados em 2008 e 2009, quando o país sofria os efeitos da crise econômica internacional.

A pesquisa também registrou uma diminuição no Índice de Situação Atual (ISA) e no Índice de Expectativas (IE), os dois indicadores que compõem o índice de confiança, e que entre fevereiro e março deste ano caíram 5,6% e 1,4% respectivamente, alcançando também mínimos históricos.

O ISA, que mede o grau de satisfação do consumidor com a situação econômica atual, caiu de 82,3 pontos para 77,7.

Segundo este indicador, a proporção de consumidores brasileiros que acredita que a situação econômica é boa caiu no último mês de 5,8% para 4,5%; enquanto a porcentagem dos que a consideram ruim passou de 71,6% para 77,6% no mesmo período.

O IE, que mede as expectativas em relação à evolução da situação financeira das famílias nos próximos meses, mostrou que o percentual de pessoas que se sentem pessimistas com relação ao futuro subiu de 10,5% para 12,9%.

Os dados do estudo refletem a informação obtida em 2.191 domicílios, entre os dias 2 e 21 de março de 2015.

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