Economia

Confiança da indústria recua 0,4% em janeiro

Indicador atingiu 99,5 pontos em janeiro, ante 99,9 pontos em dezembro, quando houve alta de 0,8%


	Indústria: Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,2%, para 100,9 pontos, mas esse resultado foi ofuscado pela queda de 1,9% do Índice de Expectativas (IE), para 98,1 pontos
 (Bloomberg)

Indústria: Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,2%, para 100,9 pontos, mas esse resultado foi ofuscado pela queda de 1,9% do Índice de Expectativas (IE), para 98,1 pontos (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 07h38.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,4 por cento em janeiro em relação ao final do mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta quarta-feira.

O indicador atingiu 99,5 pontos em janeiro, ante 99,9 pontos em dezembro, quando houve alta de 0,8 por cento.

O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,2 por cento, para 100,9 pontos, mas esse resultado foi ofuscado pela queda de 1,9 por cento do Índice de Expectativas (IE), para 98,1 pontos.

O quesito que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a alta do ISA. A proporção de empresas que avaliam a situação dos negócios como boa aumentou de 15,4 por cento para 17,7 por cento, enquanto a parcela das que a avaliam como fraca caiu de 12,3 por cento para 11,1 por cento.

Já no IE o principal impacto veio do quesito emprego previsto, uma vez que a proporção de empresas prevendo ampliação no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes caiu de 21,9 por cento para 18,1 por cento. As que preveem diminuição passou de 11,7 por cento para 13,8 por cento.

Por sua vez, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 84,6 por cento em janeiro, aumento de 0,3 ponto percentual.

"A combinação de ISA e NUCI mais fortes sinaliza aceleração do ritmo de atividade nesta virada de ano. Mas a piora das expectativas sugere que o setor continua pouco confiante na possibilidade de retomada consistente ao longo do primeiro semestre", afirmou a FGV em nota.

A indústria apresentou ao longo de 2013 desempenho errático, que dificultou a recuperação da economia como um todo. De acordo com dados do IBGE, em novembro a produção do setor interrompeu três meses seguidos de alta ao recuar 0,2 por cento.

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