Economia

Confiança da indústria mostra aumento de 1,4% em agosto

O aumento da confiança em agosto foi motivado principalmente pela melhora na percepção das empresas em relação ao momento presente


	Informação é da Fundação Getúlio Vargas
 (FGV)

Informação é da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 08h39.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,4 por cento em agosto em relação ao que foi registrado no fim do mês anterior, ao passar de 102,7 pontos para 104,1 pontos, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas nesta segunda-feira.

Segundo a FGV, com o resultado o índice atinge o maior nível desde julho de 2011, mas continua abaixo da média histórica recente de 105,5 pontos.

O aumento da confiança em agosto foi motivado principalmente pela melhora na percepção das empresas em relação ao momento presente.

O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,4 por cento, para 105,1 pontos, o maior desde julho de 2011. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,3 por cento, para 103,1 pontos.

"O resultado geral da pesquisa sinaliza que a indústria vem recuperando lentamente o ritmo de atividade no terceiro trimestre e tem expectativas ainda cautelosas para os próximos meses", destacou a FGV.

O indicador que avalia o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a alta do ISA, com alta de 5,2 por cento em relação ao mês anterior, chegando a 112,2 pontos.

A proporção de empresas que consideram a situação atual como boa aumentou de 22,0 para 24,4 por cento do total, enquanto as que a avaliam como fraca diminuiu de 15,3 para 12,2 por cento.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 84,0 por cento em agosto, ante 83,7 por cento em julho.

O desempenho da indústria ainda está sob o foco das atenções tanto do governo quanto do mercado, ainda gerando cautela entre analistas. Embora a produção do setor tenha subido 0,2 por cento em junho frente a maio, o resultado ficou abaixo das expectativas do mercado.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), entretanto, mostrou sinais de que a atividade econômica vem dando indicações de recuperação ao apresentar alta de 0,75 por cento em junho.

Acompanhe tudo sobre:Confiançaeconomia-brasileiraEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasIndústria

Mais de Economia

STF prorroga até setembro prazo de suspensão da desoneração da folha

FGTS tem lucro de R$ 23,4 bi em 2023, maior valor da história

Haddad diz que ainda não apresentou proposta de bloqueio de gastos a Lula

FMI confirma sua previsão de crescimento mundial para 2024 a 3,2%

Mais na Exame