Economia

Confiança da indústria avança 1,9% em janeiro, diz a FGV

O ICI passou de 84,3 para 85,9 pontos

Indústria: a elevação do ICI na margem se deve à melhora das avaliações dos empresários  (Felipe Dupouy/Thinkstock)

Indústria: a elevação do ICI na margem se deve à melhora das avaliações dos empresários (Felipe Dupouy/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 08h36.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,9% em janeiro ante dezembro, passando de 84,3 para 85,9 pontos, informou nesta quarta-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na passagem de novembro para dezembro, o ICI havia registrado recuo de 1,5%. Na comparação de janeiro de 2015 com igual mês de 2014, foi registrada uma queda de 14,1%.

A elevação do ICI na margem se deve à melhora das avaliações dos empresários tanto em relação ao presente quanto em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,1%, para 85,8 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) teve elevação de 1,8% para, 86,1 pontos.

A maior contribuição para a alta do ISA veio do item que sinaliza o nível de demanda, que subiu 7,3%. Na passagem de dezembro para janeiro, a proporção de empresas avaliando o nível de demanda como normal atingiu 67,9%, o maior nível desde setembro (69,1%).

A parcela das que o consideram forte diminuiu de 7,6% para 7,1%, e a de empresas que o avaliam como fraco diminuiu em maior magnitude, de 31,1% para 25,0%.

No IE, a principal influência de alta veio do indicador de produção prevista. Em janeiro, o componente avançou 8,9% em relação a dezembro, para 119,1 pontos, atingindo o maior nível desde março do ano passado (119,5 pontos).

A proporção de empresas que preveem aumentar a produção nos três meses seguintes permaneceu em 32,4%; já a parcela das que esperam reduzir a produção diminuiu de 23,0% para 13,3%, informa a FGV.

"Embora permaneça extremamente baixo em termos históricos, o ICI consolida-se em patamar superior ao de setembro, o pior momento do ano passado", destaca Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE.

Para ele, há "alguma melhora" na percepção sobre a demanda e o nível de estoques. "Mas as expectativas são ainda incompatíveis com um cenário de recuperação consistente e contínua", afirma, em nota.

A FGV também informou que entre dezembro e janeiro o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,7 ponto porcentual, para 82,0%.

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