Economia

Confiança da indústria atinge o maior nível em mais de 3 anos

Segundo a FGV, no mês de maio o Índice da Confiança da Indústria (ICI) teve alta de 1,1 ponto em maio, indo a 92,3 pontos

Confiança na indústria: indicador de produção prevista para os três meses seguintes subiu 5,8 pontos, para 99,0 pontos (milanvirijevic/Thinkstock)

Confiança na indústria: indicador de produção prevista para os três meses seguintes subiu 5,8 pontos, para 99,0 pontos (milanvirijevic/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 29 de maio de 2017 às 09h21.

Última atualização em 29 de maio de 2017 às 09h22.

São Paulo - A confiança da indústria brasileira continuou melhorando em maio e atingiu o maior nível em mais de três anos com melhora nas expectativas dos agentes econômicos, mas ainda havia insatisfação com o momento atual e a elevada capacidade ociosa do setor.

O Índice da Confiança da Indústria (ICI) teve alta de 1,1 ponto em maio, indo a 92,3 pontos, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV), maior nível desde abril de 2014 (97 pontos).

"Apesar de a confiança industrial continuar avançando em maio, os resultados... ainda indicam insatisfação do setor com o momento presente e manutenção de elevados níveis de ociosidade", afirmou a coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos, em nota.

O Índice de Expectativas (IE) teve alta de 1,3 ponto, para 95,7 pontos, também o maior nível desde abril de 2014 (96,9 pontos), com a evolução da produção.

O indicador de produção prevista para os três meses seguintes subiu 5,8 pontos, para 99,0 pontos. Também houve aumento da proporção de empresas prevendo produção maior.

Já o Índice da Situação Atual (ISA) subiu apenas 0,7 ponto, para 89,0 pontos, enquanto que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada permaneceu estável em 74,7 por cento.

O resultado final do ICI ficou um pouco abaixo do que sua prévia, que havia apontado alta de 1,2 ponto em maio.

A melhora da confiança da indústria segue o avançando da confiança do consumidor, que teve alta com o recuo da inflação e dos juros em queda, apontou a FGV em dados anteriores.

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