Construção: das 701 empresas consultadas, 21,9% avaliaram que o nível de atividade aumentou no trimestre findo em maio - contra 25,6% no mesmo período de 2012 (Shaun Botterill/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2013 às 09h09.
São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 4,3% no trimestre encerrado em maio deste ano em relação ao mesmo período de 2012.
No trimestre terminado em abril, a queda foi de 6,6%, na mesma base de comparação. De acordo com a FGV, "o resultado sinaliza aceleração gradual do nível de atividade econômica do setor ao longo do segundo trimestre de 2013".
Houve avanço tanto do grau de satisfação com a situação presidente da atividade como das expectativas em relação aos meses seguintes. A variação anual trimestral do Índice de Situação Atual (ISA-CST) passou de -9,1% em abril para -7,1% em maio, enquanto o Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -4,5% para -1,9%.
Dos 11 segmentos pesquisados, sete apresentaram melhora, com destaque para obras viárias, cuja variação interanual do índice de confiança trimestral passou de 1,2% em abril para 4,8% em maio, preparação de terreno (de -12,1% para -7,5%), edificações (-6,8% para -4,1%) e obras de arte especiais e obras de outros tipos (-5,9% para -3,5%).
Segundo divulgou a FGV nesta terça-feira, 4, a melhora relativa do ISA-CST em maio foi influenciada pelo quesito evolução recente da atividade, que passou de -8,8% em abril para -6,1% em maio.
Das 701 empresas consultadas, 21,9% avaliaram que o nível de atividade aumentou no trimestre findo em maio - contra 25,6% no mesmo período de 2012 -, enquanto 19,3% reportaram que a atividade diminui (contra 16,3% em maio de 2012).
Já a maior influência na melhora do IE-CST veio do quesito que avalia a demanda prevista para os próximos três meses. A variação interanual trimestral passou de -3,6% em abril para -0,6% em maio.
A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em maio foi de 35,7%, ante 36,3% há um ano, enquanto a parcela das que esperam redução foi de 5,7%, contra 5,5% em maio de 2012.