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Concessões de crédito consignado devem diminuir, diz Maciel

Em novembro, o saldo do consignado subiu 1,4% no caso de beneficiários do INSS e 0,7% no total

O chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel: "Caiu porque outubro foi expressivo", disse sobre o crédito consignado (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 13h01.

Brasília - O chefe do Departamento Econômico do Banco Central , Tulio Maciel, salientou que após a estilingada apresentada no mês passado na área de crédito consignado , com o aumento dos prazos, as concessões devem voltar para o patamar visto antes desse alongamento. Em novembro, o saldo do consignado subiu 1,4% no caso de beneficiários do INSS e 0,7% no total. Já as concessões recuaram no período: 10,2% no caso de aposentados e pensionistas e 13,9% no total.

"Caiu porque outubro foi expressivo", disse o técnico, considerando a base de comparação elevada. "Mas comparativamente a novembro do ano passado, ainda estamos com um volume de concessões significativo", continuou.

Segundo ele, a dilatação de prazo ainda influencia esses números. Maciel comentou que boa parte do aumento das concessões se deu por conta de troca de contratos. Os interessados têm conseguido, de acordo com ele, fazer refinanciamentos a taxas baixas. "Por isso, o aumento do saldo é bem menor do que o aumento das concessões."

Maciel acredita que, passado esse período de adequação ao alongamento dos vencimentos, o crescimento desse segmento deve ficar na faixa anterior. Ao longo de 2014, o aumento das concessões ao mês foi de cerca de R$ 13 bilhões.

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"Caiu porque outubro foi expressivo", disse o técnico, considerando a base de comparação elevada. "Mas comparativamente a novembro do ano passado, ainda estamos com um volume de concessões significativo", continuou.

Segundo ele, a dilatação de prazo ainda influencia esses números. Maciel comentou que boa parte do aumento das concessões se deu por conta de troca de contratos. Os interessados têm conseguido, de acordo com ele, fazer refinanciamentos a taxas baixas. "Por isso, o aumento do saldo é bem menor do que o aumento das concessões."

Maciel acredita que, passado esse período de adequação ao alongamento dos vencimentos, o crescimento desse segmento deve ficar na faixa anterior. Ao longo de 2014, o aumento das concessões ao mês foi de cerca de R$ 13 bilhões.

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