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Compra de veículos puxa vendas no varejo dos EUA

Americanos compraram mais carros mesmo pagando mais pela gasolina, segundo o Departamento do Comércio

Os preços do combustível subiram 20 centavos no mês passado, de acordo com dados do governo (Rogério Pallatta/Contigo)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 12h01.

Washington - As vendas no varejo nos Estados Unidos registraram em fevereiro seu maior ganho em cinco meses, na medida em que os norte-americanos demandaram veículos motorizados e compraram uma gama de produtos, mesmo pagando mais pela gasolina, mostraram dados do governo divulgados nesta terça-feira.

As vendas totais no varejo subiram 1,1 por cento, segundo o Departamento do Comércio, após uma revisão para cima do dado de janeiro, para 0,6 por cento.

Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo tivessem alta de 1,0 por cento, após um ganho de 0,4 por cento previamente informado para o mês de janeiro.

As vendas no varejo do mês passado foram sustentadas por um aumento de 1,6 por cento nas vendas de veículos motorizados, refletindo a demanda reprimida das famílias e o crescimento da confiança na economia com a aceleração da criação de empregos.

O devastador terremoto e tsunami no Japão causou interrupções na fabricação de automóveis no ano passado e deixou as concessionárias sem modelos que os consumidores queriam comprar.

Excluindo automóveis, as vendas no varejo avançaram 0,9 por cento no mês passado, somando-se ao ganho revisado de 1,1 por cento em janeiro.

Os consumidores compraram veículos motorizados mesmo pagando mais pela gasolina na bomba. Os preços do combustível subiram 20 centavos no mês passado, de acordo com dados do governo.

As vendas em postos de gasolina subiram 3,3 por cento, o maior ganho desde março do ano passado, após subir 1,9 por cento em janeiro. Excluindo automóveis e gasolina, as vendas subiram 0,6 por cento em fevereiro, depois de aumentar 1,0 por cento no mês anterior. A gasolina respondeu por 11,5 por cento das vendas no varejo em fevereiro.

Fora automóveis e postos de gasolina, detalhes do relatório vieram bastante positivos, sugerindo que os recentes ganhos sólidos no mercado de trabalho estão apoiando os gastos do consumidor.


No mês passado, o faturamento das lojas de roupas aumentou 1,8 por cento, a maior alta desde novembro de 2010, enquanto as vendas de materiais de construção e equipamentos de jardinagem avançaram 1,4 por cento.

O clima ameno fora de época impulsionou o movimento nos shopping centers, mesmo com os varejistas tendo que oferecer enormes descontos para limpar as prateleiras de roupas de inverno e outros produtos.

O chamado núcleo das vendas no varejo, que exclui automóveis, gasolina e materiais de construção, subiu 0,5 por cento, após avançar 1,0 por cento em janeiro.

O núcleo das vendas corresponde com mais proximidade ao componente de gastos do consumidor do relatório do Produto Interno Bruto (PIB) do governo.

As vendas em restaurantes e bares subiram 0,8 por cento, enquanto o faturamento de lojas de produtos esportivos, lazer, livros e música subiu 1,0 por cento. Vendas de eletrônicos e eletrodomésticos subiram 1,0 por cento, enquanto as receitas de lojas de móveis caíram 1,2 por cento.

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Washington - As vendas no varejo nos Estados Unidos registraram em fevereiro seu maior ganho em cinco meses, na medida em que os norte-americanos demandaram veículos motorizados e compraram uma gama de produtos, mesmo pagando mais pela gasolina, mostraram dados do governo divulgados nesta terça-feira.

As vendas totais no varejo subiram 1,1 por cento, segundo o Departamento do Comércio, após uma revisão para cima do dado de janeiro, para 0,6 por cento.

Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo tivessem alta de 1,0 por cento, após um ganho de 0,4 por cento previamente informado para o mês de janeiro.

As vendas no varejo do mês passado foram sustentadas por um aumento de 1,6 por cento nas vendas de veículos motorizados, refletindo a demanda reprimida das famílias e o crescimento da confiança na economia com a aceleração da criação de empregos.

O devastador terremoto e tsunami no Japão causou interrupções na fabricação de automóveis no ano passado e deixou as concessionárias sem modelos que os consumidores queriam comprar.

Excluindo automóveis, as vendas no varejo avançaram 0,9 por cento no mês passado, somando-se ao ganho revisado de 1,1 por cento em janeiro.

Os consumidores compraram veículos motorizados mesmo pagando mais pela gasolina na bomba. Os preços do combustível subiram 20 centavos no mês passado, de acordo com dados do governo.

As vendas em postos de gasolina subiram 3,3 por cento, o maior ganho desde março do ano passado, após subir 1,9 por cento em janeiro. Excluindo automóveis e gasolina, as vendas subiram 0,6 por cento em fevereiro, depois de aumentar 1,0 por cento no mês anterior. A gasolina respondeu por 11,5 por cento das vendas no varejo em fevereiro.

Fora automóveis e postos de gasolina, detalhes do relatório vieram bastante positivos, sugerindo que os recentes ganhos sólidos no mercado de trabalho estão apoiando os gastos do consumidor.


No mês passado, o faturamento das lojas de roupas aumentou 1,8 por cento, a maior alta desde novembro de 2010, enquanto as vendas de materiais de construção e equipamentos de jardinagem avançaram 1,4 por cento.

O clima ameno fora de época impulsionou o movimento nos shopping centers, mesmo com os varejistas tendo que oferecer enormes descontos para limpar as prateleiras de roupas de inverno e outros produtos.

O chamado núcleo das vendas no varejo, que exclui automóveis, gasolina e materiais de construção, subiu 0,5 por cento, após avançar 1,0 por cento em janeiro.

O núcleo das vendas corresponde com mais proximidade ao componente de gastos do consumidor do relatório do Produto Interno Bruto (PIB) do governo.

As vendas em restaurantes e bares subiram 0,8 por cento, enquanto o faturamento de lojas de produtos esportivos, lazer, livros e música subiu 1,0 por cento. Vendas de eletrônicos e eletrodomésticos subiram 1,0 por cento, enquanto as receitas de lojas de móveis caíram 1,2 por cento.

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