Economia

Como o desperdício de alimento afeta a economia, a saúde e o meio ambiente

Enquanto 1,6 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas por ano -- com uma perda de US$ 1,2 trilhão -- 690 milhões de pessoas passaram fome em 2019

Alimentos: de acordo com o Programa Ambiental das Nações Unidas, cerca de 1,6 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas por ano, ou seja, perda de US$ 1,2 trilhão (Getty Images/Getty Images)

Alimentos: de acordo com o Programa Ambiental das Nações Unidas, cerca de 1,6 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas por ano, ou seja, perda de US$ 1,2 trilhão (Getty Images/Getty Images)

BC

Beatriz Correia

Publicado em 17 de novembro de 2020 às 12h18.

Última atualização em 17 de novembro de 2020 às 12h26.

No meio deste ano, o governo sancionou uma lei que permite que estabelecimentos, restaurantes e supermercados doem alimentos e refeições que não foram comercializados.

Até então, essa doação era proibida pela Anvisa e os comércios poderiam ser penalizados se descumprissem a norma. A argumentação era de que dependendo das condições, os alimentos poderiam fazer mal a quem recebesse a doação. 

O problema que contrasta com o desperdício de alimentos e cria praticamente um paradoxo no Brasil é a fome.

No mundo, a estimativa é de que 690 milhões de pessoas passaram fome em 2019. De acordo com a ONU, esse número pode aumentar em até 132 milhões este ano por causa da pandemia.

O episódio #008 do podcast EXAME Agora, a Exame traz entrevistas com especialistas que explicam os impactos do desperdício de alimentos para a economia, o meio ambiente, a saúde e a sociedade. 

Acompanhe tudo sobre:AlimentosFome

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE