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Como forjar cidades sustentáveis e fluidas

Mobilidade é palavra chave nessa revolução, diz Adalberto Maluf, diretor da rede C40, Grupo de Cidades Líderes pelo Clima

Adalberto Maluf, diretor da rede C40, Grupo de Cidades Líderes pelo Clima, no EXAME Fórum (Beatriz Souza)

Vanessa Barbosa

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 19h16.

São Paulo - Quem melhor do que as cidades, palcos da vida cotidiana, para identificar e resolver os maiores problemas urbanos? O exemplo já foi dado na COP 19, a reunião da ONU sobre o Clima. Enquanto os governos nacionais têm tido dificuldades em chegar a um acordo global para reduzir emissões, as cidades estão fazendo a sua parte.

Mobilidade é palavra chave nessa revolução, diz Adalberto Maluf, diretor da rede C40, Grupo de Cidades Líderes pelo Clima, que reúne megacidades, como Nova York, Tóquio, Singapura, Bogotá, São Paulo e Rio de Janeiro. "É um dos desafios prioritários", afirmou durante o EXAME Fórum Sustentabilidade.

"Transporte publico é a chave do sucesso das cidades no futuro; quem não tiver transporte de qualidade, vai perder competitividade", afirmou.

Algumas iniciativas já pavimentam o caminho das melhorias, segundo o diretor do C40. "Desde soluções robustas como o BRT, que foi criado em Curitiba, até soluções simples como uma faixa de ônibus, que tem seu benefício: ele dá prioridade para as pessoas. Numa faixa de ônibus passam 20 mil pessoas por horas. Numa pista comum, passam apenas 800 em carro".

Além de estar no cerne do caos do trânsito, o transporte é hoje um dos maiores emissores de gases efeito estufa nas cidades. As cidades estão próximas da população e do problema para mitigá-lo.

"Quem melhor do que elas para atacar o problema?", questiona Maluf, acrescentando em seguida: "As cidades podem se ajudar. Uma prefeitura que superou um desafio pode trocar experiências com outra prefeitura."

Um exemplo de rede de cooperação dentro do C40 se desenvolve em torno dos BRTs. Das 58 cidades integrantes do grupo, 52 estão trabalhando ativamente na criação e expansão de BRT, e entre elas estão São Paulo e Rio de Janeiro.

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"Transporte publico é a chave do sucesso das cidades no futuro; quem não tiver transporte de qualidade, vai perder competitividade", afirmou.

Algumas iniciativas já pavimentam o caminho das melhorias, segundo o diretor do C40. "Desde soluções robustas como o BRT, que foi criado em Curitiba, até soluções simples como uma faixa de ônibus, que tem seu benefício: ele dá prioridade para as pessoas. Numa faixa de ônibus passam 20 mil pessoas por horas. Numa pista comum, passam apenas 800 em carro".

Além de estar no cerne do caos do trânsito, o transporte é hoje um dos maiores emissores de gases efeito estufa nas cidades. As cidades estão próximas da população e do problema para mitigá-lo.

"Quem melhor do que elas para atacar o problema?", questiona Maluf, acrescentando em seguida: "As cidades podem se ajudar. Uma prefeitura que superou um desafio pode trocar experiências com outra prefeitura."

Um exemplo de rede de cooperação dentro do C40 se desenvolve em torno dos BRTs. Das 58 cidades integrantes do grupo, 52 estão trabalhando ativamente na criação e expansão de BRT, e entre elas estão São Paulo e Rio de Janeiro.

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