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Comissão Europeia nega ter dado mais prazo à Grécia

A troika não teria dado à Grécia um novo prazo de duas semanas para encontrar uma alternativa aos cortes da previdência

O ministro grego Evangelos Venizelos: sem a ajuda internacional, o país entrará em moratória em 20 de março, data de vencimento da dívida de 14,5 bilhões de euros (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 12h29.

Bruxelas - A Comissão Europeia negou nesta quinta-feira que os representantes da troika - Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) - tenham dado à Grécia um novo prazo de duas semanas para encontrar uma alternativa aos cortes da previdência que permitiriam economizar 300 milhões de euros.

'Li informações sobre isso, pude comprová-las e, na verdade, ninguém parece saber de uma extensão desse tipo', disse o porta-voz da Comissão Europeia Amadeu Altafaj, ao ser questionado sobre o assunto em entrevista coletiva.

Segundo a imprensa grega, diante da impossibilidade dos políticos do país de aprovar na noite de quarta-feira a redução das pensões proposta, os representantes da troika - a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) - optaram por ceder.

A troika, de acordo com essas fontes, teria decidido dar um prazo de duas semanas ao governo de coalizão liderado por Lucas Papademos para buscar uma alternativa à previdência que permitisse economizar 300 milhões de euros.

Os ministros de Finanças da zona do euro se reúnem nesta quinta em Bruxelas a partir das 15h (horário de Brasília) para discutir o segundo resgate da Grécia, avaliado em 130 bilhões de euros e que deve evitar que o país suspenda pagamentos em meados de março.

Em Atenas, há informações de que a Grécia se comprometeu a aceitar as medidas de austeridade exigidas, mas não a cortar as pensões, devido à oposição de alguns partidos políticos.

Altafaj lembrou que dentro das discussões 'há uma margem de flexibilidade' que permitiria encontrar vias alternativas para reduzir as despesas do Estado, mas é necessário chegar a 'uma conclusão' o mais rápido possível.


'Quando dissemos que o tempo estava acabando não era para aumentar a pressão sobre nenhum lugar', disse o porta-voz do Executivo comunitário.

Bruxelas já advertiu na segunda-feira que as negociações estão fora de prazo e ressaltou que há uma série de procedimentos necessários para tornar efetivo o perdão de pelo menos 100 bilhões de euros da dívida grega que Atenas negocia com o setor privado.

Sem a ajuda internacional, a Grécia entrará em moratória em 20 de março, data de vencimento da dívida de 14,5 bilhões de euros.

Apesar de não estar tudo decidido, Altafaj defendeu a realização nesta quinta da reunião extraordinária do Eurogrupo e destacou a 'importância' de um debate em nível ministerial. No entanto, não quis antecipar o possível resultado do encontro.

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'Li informações sobre isso, pude comprová-las e, na verdade, ninguém parece saber de uma extensão desse tipo', disse o porta-voz da Comissão Europeia Amadeu Altafaj, ao ser questionado sobre o assunto em entrevista coletiva.

Segundo a imprensa grega, diante da impossibilidade dos políticos do país de aprovar na noite de quarta-feira a redução das pensões proposta, os representantes da troika - a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) - optaram por ceder.

A troika, de acordo com essas fontes, teria decidido dar um prazo de duas semanas ao governo de coalizão liderado por Lucas Papademos para buscar uma alternativa à previdência que permitisse economizar 300 milhões de euros.

Os ministros de Finanças da zona do euro se reúnem nesta quinta em Bruxelas a partir das 15h (horário de Brasília) para discutir o segundo resgate da Grécia, avaliado em 130 bilhões de euros e que deve evitar que o país suspenda pagamentos em meados de março.

Em Atenas, há informações de que a Grécia se comprometeu a aceitar as medidas de austeridade exigidas, mas não a cortar as pensões, devido à oposição de alguns partidos políticos.

Altafaj lembrou que dentro das discussões 'há uma margem de flexibilidade' que permitiria encontrar vias alternativas para reduzir as despesas do Estado, mas é necessário chegar a 'uma conclusão' o mais rápido possível.


'Quando dissemos que o tempo estava acabando não era para aumentar a pressão sobre nenhum lugar', disse o porta-voz do Executivo comunitário.

Bruxelas já advertiu na segunda-feira que as negociações estão fora de prazo e ressaltou que há uma série de procedimentos necessários para tornar efetivo o perdão de pelo menos 100 bilhões de euros da dívida grega que Atenas negocia com o setor privado.

Sem a ajuda internacional, a Grécia entrará em moratória em 20 de março, data de vencimento da dívida de 14,5 bilhões de euros.

Apesar de não estar tudo decidido, Altafaj defendeu a realização nesta quinta da reunião extraordinária do Eurogrupo e destacou a 'importância' de um debate em nível ministerial. No entanto, não quis antecipar o possível resultado do encontro.

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