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Comissão Europeia aponta protecionismo como maior risco para Eurozona

A expectativa é de que a economia dos 19 países que usam a moeda única cresça 2,3% este ano, mas medidas protecionistas podem retardar esse crescimento

Comissão Europeia: a expectativa é de que a União Europeia cresça 2,3% em 2018 (REUTERS/Francois Lenoir/Reuters)
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AFP

Publicado em 3 de maio de 2018 às 11h14.

A Comissão Europeia apontou nesta quinta-feira o protecionismo como o "maior risco" para o crescimento da zona do euro, ao apresentar suas previsões do primeiro semestre, nas quais o bloco mantém as estimativas de expansão para 2018 e 2019.

As economias dos 19 países que compartilham a moeda única devem crescer em seu conjunto 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 e 2,0% em 2019, depois de registrar no ano passado o maior crescimento em uma década, 2,4%.

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"O maior risco que pesa sobre estas perspectivas otimistas é o protecionismo, que não deve se tornar o novo normal", afirmou em um comunicado o comissário europeu de Assuntos Financeiros, Pierre Moscovici, para quem isto "prejudicaria" os cidadãos.

A UE está sob a ameaça do presidente americano, Donald Trump, de impor tarifas pesadas às exportações europeias de aço e alumínio para os Estados Unidos, uma medida contestada pelo bloco europeu. A decisão final deve ser adotada até 1 de junho.

Na quarta-feira, os dados oficiais do crescimento na Eurozona para o primeiro trimestre de 2018 indicaram uma desaceleração, o que alimentou os temores de que a recuperação na Europa poderia perder a força registrada em 2017.

Para o conjunto dos 28 países da UE, os números são iguais: após um crescimento de 2,4% em 2017, a Comissão prevê 2,3% em 2018 e 2% para o próximo ano.

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