Economia

Comércio virtual fatura R$ 8,4 bi no 1º semestre

Valor cresceu 24% em relação à 2010; vendas para baixa renda impulsionaram o resultado

A previsão é que o comércio eletrônico acabe 2011 com um faturamento de R$ 18,7 bilhões  (Arquivo)

A previsão é que o comércio eletrônico acabe 2011 com um faturamento de R$ 18,7 bilhões (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 12h51.

São Paulo - O comércio virtual encerrou a primeira metade de 2011 com faturamento de R$ 8,4 bilhões, montante 24% superior ao registrado em igual intervalo de 2010, segundo o relatório WebShoppers da consultoria e-bit.

A previsão da e-bit é de que o comércio online deve faturar R$ 10,3 bilhões no segundo semestre, de forma que o e-commerce pode encerrar 2011 com faturamento de R$ 18,7 bilhões, o que representa uma expansão de 26% ante 2010.

Um dos destaques do primeiro semestre é a participação da baixa renda, que representa 61% dos novos entrantes no mundo de compras online com renda familiar de até R$ 3 mil. "Estamos presenciando uma consolidação do setor, tendo em vista o grande número de entrantes nesse primeiro semestre, contribuindo para o faturamento do período", afirmou o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti.

Na análise por segmento, o grupo eletrodomésticos permaneceu na liderança da preferência dos consumidores virtuais, representando 13% do volume total de pedidos. Em seguida, vem o setor de informática, com uma fatia de 12%. Saúde, beleza e medicamentos contribuiu com uma participação de 11%.

Em contrapartida, o setor de livros, assinaturas de revistas e jornais ficou como quarto colocado, com 8%. Eletrônicos completam o grupo dos cinco primeiros mais bem posicionados no varejo eletrônico, com parcela de 6%. Segundo a e-bit, o tíquete médio do período foi de R$ 355,00.

Acompanhe tudo sobre:Comércioe-commerceInternetServiços onlineVarejo

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação