Economia

Comércio no Chile cai 9,5% em outubro, mês que iniciaram os protestos

O setor automotivo registrou queda de 23,7% em relação ao mesmo período de 2018

Chile: o Índice de Atividade Comercial registrou queda no mês de início dos protestos contra o governo Piñera (Goran Tomasevic/Reuters)

Chile: o Índice de Atividade Comercial registrou queda no mês de início dos protestos contra o governo Piñera (Goran Tomasevic/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de dezembro de 2019 às 15h42.

Santiago — A atividade comercial do Chile caiu 9,5% em relação ao ano anterior em outubro, coincidindo com o início da crise social, e acumulou uma queda de 2,3% até agora neste ano, segundo dados apresentados nesta terça-feira pelo Instituto Nacional Estatística (INE).

O Índice de Atividade Comercial (IAC) registrou essa queda por conta da redução da atividade nos setores de atacado, varejo e reparação de veículos automotores e motocicletas.

O setor automotivo foi o que teve maior influência na queda do indicador, com queda de 23,7% em relação ao mesmo período de 2018.

Nesse sentido, o INE explicou que os dados se devem às incidências de vendas de veículos automotores e de peças e acessórios para veículos.

No comércio atacadista, com exceção de veículos automotores e motocicletas, a contração ano a ano foi de 6,4%, devido à menor contribuição gerada pela venda por atacado de máquinas, equipamentos e materiais; de outros bens de uso doméstico; e de produtos têxteis, vestuário e calçados, com quedas de 8,2%, 12,3% e 26,1%, respectivamente.

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