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Comércio gaúcho fatura menos que o previsto na Copa

Segundo levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, o comércio varejista faturou R$ 8 milhões no primeiro fim de semana do Mundial

Porto Alegre: faturamento no dia 12 teve redução média de 35% com relação ao mesmo período de 2013 (Eurivan Barbosa/ Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 15h30.

Porto Alegre - Os comerciantes da capital gaúcha se preparam para receber os torcedores que visitam a cidade durante a Copa do Mundo , mas por enquanto o retorno está abaixo do esperado.

De acordo com levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, o comércio varejista faturou R$ 8 milhões no primeiro fim de semana do Mundial, menos da metade dos R$ 19 milhões previstos.

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"Soma-se a esse cenário o impacto negativo da Copa no consumo do Dia dos Namorados e o fato de o mês de junho ter um sábado a menos, então deverá ser o pior desempenho do varejo no período nos últimos cinco anos", disse o presidente da entidade, Gustavo Schifino.

Outro levantamento feito pelo Sindilojas Porto Alegre mostra dados igualmente desanimadores.

Na estreia do Brasil, dia 12 de junho, coincidindo com o Dia dos Namorados, as vendas de 80% dos estabelecimentos consultados diminuíram por causa do fechamento antecipado das lojas e da insegurança da população devido aos protestos.

O faturamento nesse dia teve redução média de 35% com relação ao mesmo período do ano passado.

Já em 15 de junho, domingo, data do primeiro jogo realizado em Porto Alegre, 73% dos lojistas entrevistados fecharam as portas - e os que abriram relataram queda média de 31% nas vendas.

Conforme o estudo do Sindilojas, 67% dos varejistas reportaram que estão fazendo ações especiais com motivo da Copa, como promoções e decoração temática.

A pesquisa também mostra que quem sai ganhando, por enquanto, é o segmento de vestuário e material esportivo, com aumento de 7% nas vendas ante o ano passado.

Mesmo com números por enquanto pouco animadores, a CDL Porto Alegre não descarta um impacto positivo até o fim da competição.

A projeção da entidade é de que o evento injete no varejo local cerca de R$ 101,80 milhões.

"Esperamos que a presença cada vez maior de turistas possa reverter esse panorama atual", afirmou o presidente Gustavo Schifino.

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