Economia

Comércio exterior ajuda economia britânica a crescer

Economia britânica cresceu mais do que o esperado no segundo trimestre, com o comércio exterior fornecendo o maior impulso

Moedas: o PIB inglês teve expansão de 0,7% no trimestre, melhor do que a estimativa inicial da Agência Nacional de Estatísticas de 0,6% (Getty Images)

Moedas: o PIB inglês teve expansão de 0,7% no trimestre, melhor do que a estimativa inicial da Agência Nacional de Estatísticas de 0,6% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 09h16.

Londres - A economia britânica cresceu mais do que o esperado no segundo trimestre, com o comércio exterior fornecendo o maior impulso, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira.

O Produto Interno Bruto (PIB) teve expansão de 0,7 por cento no trimestre, melhor do que a estimativa inicial da Agência Nacional de Estatísticas de 0,6 por cento e que as projeções de economistas de 0,6 por cento.

Na comparação com o ano anterior, a produção aumentou 1,5 por cento, também melhor que a projeção original de um mês atrás.

As exportações saltaram 3,6 por cento --maior alta desde o final de 2011--, enquanto as importações avançaram 2,5 por cento, com a balança comercial fornecendo a maior contribuição para o crescimento econômico trimestral do lado dos gastos.

Os gastos do consumidor avançaram 0,4 por cento no trimestre. A maioria dos principais componentes do PIB também cresceu mais do que o esperado.

Alguns economistas esperavam essa revisão para cima do crescimento econômico após uma série de dados econômicos otimistas divulgados no último mês.

A produção industrial britânica subiu em junho com muito mais força do que o esperado, enquanto o crescimento da construção no período entre abril e junho foi estimado agora bem acima do que anteriormente.

Tais evidências de vigor no crescimento têm alimentado as expectativas de que o banco central será forçado a elevar a taxa de juros mais cedo do que tem indicado.


Neste mês, o BC britânico afirmou que não vai elevar os custos de empréstimos enquanto o desemprego permanecer acima de 7 por cento, o que estima que irá persistir por pelo menos três anos.

Os dados desta sexta-feira mostram que a produção no setor de serviços britânico --que responde por mais de três quartos do PIB-- cresceu 0,6 por cento no segundo trimestre após crescimento de 0,5 por cento no primeiro.

A produção industrial avançou 0,6 por cento, enquanto a construção --responsável por cerca de 6 por cento do PIB-- cresceu 1,4 por cento.

Entretanto, a economia britânica continua 3,2 por cento menor do que seu pico no primeiro trimestre de 2008.

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