Economia

Comércio de trigo segue em baixa no mercado, diz Cepea

Comercialização do produto no Brasil ainda não conseguiu deslanchar devido a recuo de compradores por conta de altos preços internos e dos volumes importados no 1º bimestre


	Trigo: na última semana, no Paraná, o preço médio do trigo no mercado balcão avançou 0,3 % e no de lotes recuou 0,4%.  Em São Paulo, os preços médios subiram 0,6 %.
 (Menahem Kahana/AFP)

Trigo: na última semana, no Paraná, o preço médio do trigo no mercado balcão avançou 0,3 % e no de lotes recuou 0,4%.  Em São Paulo, os preços médios subiram 0,6 %. (Menahem Kahana/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 17h18.

São Paulo - A liquidez do trigo no mercado doméstico brasileiro segue baixa desde o início de 2013, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta terça-feira.

Segundo o centro, ao longo deste ano, a comercialização do trigo no mercado doméstico ainda não conseguiu deslanchar por conta de um recuo de compradores devido aos altos preços internos e dos bons volumes importados no primeiro bimestre, os maiores para o período desde 2010.

As importações devem aumentar ainda mais a partir de 1º de abril, com uma isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) para a importação de 1 milhão de toneladas de trigo de países não pertencentes ao Mercosul, acrescentou.

Além disso, compradores também aguardam os leilões de venda do governo, previstos para quinta-feira.

Na última semana, no Paraná, o preço médio do trigo no mercado balcão avançou 0,3 % e no de lotes recuou 0,4 %. O mercado gaúcho registrou uma queda de 1 % ao produtor e alta de 1,6 % no segmento de lotes. Em São Paulo os preços médios subiram 0,6 %.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAmérica LatinaComércio exteriorDados de BrasilImportaçõesTrigo

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame