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Comércio contrata e leva Caged a surpreender, diz LCA

"Foi a geração de vagas no comércio que impediu um saldo líquido negativo, como esperávamos", afirmou o economista da LCA Consultores Fábio Romão

Comércio: setor gerou 105.043 empregos com carteira assinada no mês passado, diz Caged (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 14h57.

São Paulo - O saldo positivo de 8.381 vagas criadas em novembro é um resultado surpreendente, mas ainda bem abaixo do histórico para o mês nos últimos anos, afirmou nesta quinta-feira, 18, o economista da LCA Consultores Fábio Romão.

Para ele, o desempenho do comércio explica o resultado. "Foi a geração de vagas no comércio que impediu um saldo líquido negativo, como esperávamos", afirmou.

De acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ), divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o comércio gerou 105.043 empregos com carteira assinada no mês passado.

A expectativa do economista era que o setor gerasse algo em torno de 50 mil vagas.

"Esse resultado positivo, mantendo o ritmo do ano passado, pode ter a ver com o crescimento médio da renda este ano", explica.

Para Romão, o fechamento de vagas na indústria, apesar de esperado, é uma má notícia, já que ele acredita que este ano foram criadas menos vagas temporárias no setor, ou seja, as dispensas tendiam a ser menores.

"É possível que postos preexistentes - que não os temporários - tenham sido fechados", diz.

O economista estima que em 2015, apesar de ser um ano de ajuste, o resultado tende a ser melhor.

"A indústria teve em 2014 um fechamento de postos importante que não vai acontecer ano que vem novamente", afirma.

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Para ele, o desempenho do comércio explica o resultado. "Foi a geração de vagas no comércio que impediu um saldo líquido negativo, como esperávamos", afirmou.

De acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ), divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o comércio gerou 105.043 empregos com carteira assinada no mês passado.

A expectativa do economista era que o setor gerasse algo em torno de 50 mil vagas.

"Esse resultado positivo, mantendo o ritmo do ano passado, pode ter a ver com o crescimento médio da renda este ano", explica.

Para Romão, o fechamento de vagas na indústria, apesar de esperado, é uma má notícia, já que ele acredita que este ano foram criadas menos vagas temporárias no setor, ou seja, as dispensas tendiam a ser menores.

"É possível que postos preexistentes - que não os temporários - tenham sido fechados", diz.

O economista estima que em 2015, apesar de ser um ano de ajuste, o resultado tende a ser melhor.

"A indústria teve em 2014 um fechamento de postos importante que não vai acontecer ano que vem novamente", afirma.

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