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Combustível deve seguir preço internacional, diz Petrobras

“É importante registrar que esta política tem como base a paridade internacional, que toda empresa tem que ter a sua margem", disse presidente da Petrobras

Combustível: “é importante registrar que esta política tem como base a paridade internacional, que toda empresa tem que ter a sua margem", disse presidente da Petrobras (Jeff J Mitchell/Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 19h04.

 O preço dos <a href="https://exame.com.br/topicos/combustiveis"><strong>combustíveis</strong></a> poderá aumentar ou até diminuir, dependendo dos valores praticados no mercado internacional. A afirmação é do presidente da <a href="https://exame.com.br/topicos/petrobras"><strong>Petrobras</strong></a>, Pedro Parente. Ele participou, nesta quarta-feira (21), de encontro com empresários para detalhar o Plano de Negócios e Gestão 2017-2021.</p> 

“Os preços tanto podem subir quanto podem cair. Nós estamos definindo qual será a nossa política [de preços], mas é importante registrar que esta política tem como base a paridade internacional, que toda empresa tem que ter a sua margem, e este é um mercado de risco que a gente tem que levar em conta também, tem muita volatilidade”, disse Parente aos jornalistas.

Segundo Parente, a ação da empresa, quando essa política estiver aprovada, tanto poderá definir reduções quanto gerar aumentos. “Temos que levar em conta vários fatores.

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Sem dúvida a receita da empresa é um desses, mas não é o único. Há outros fatores importantes, como o market share [participação de mercado], e a combinação deles é que instrumentaliza um processo de decisão”, disse.

Perguntado sobre notícias publicadas na mídia de que a estatal poderia reduzir o preço dos combustíveis até o final do ano, Parente fez questão de esclarecer.

“Eu não falei que existe uma decisão de se reduzir o preço até o final do ano. O que nós estamos apenas dizendo é que, em contraposição à informação de que haveria um aumento, nós estamos dizendo que esta política, por ter como base a paridade internacional, pode levar nas duas direções. Não há prazo para tomar esta decisão”.

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