Combustíveis são destaque na transformação industrial
Rio de Janeiro - A fabricação de coque - combustível derivado do carvão -, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis se mantiveram, de 2007 para 2008, como as atividades com o maior peso no valor da transformação industrial (diferença entre o valor bruto da produção e os custos das operações), representando um ganho de […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Rio de Janeiro - A fabricação de coque - combustível derivado do carvão -, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis se mantiveram, de 2007 para 2008, como as atividades com o maior peso no valor da transformação industrial (diferença entre o valor bruto da produção e os custos das operações), representando um ganho de 20% de um ano para o outro.
A fabricação de produtos alimentícios, de veículos automotores, reboques e carrocerias, e de produtos químicos completam a lista dos segmentos com maior ganho para a indústria brasileira, conforme a Pesquisa Industrial Anual - Empresa 2008, divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo mostra, porém, que, em 2008, a maioria das empresas (53%) concentrava sua produção em cinco setores: confecção de artigos do vestuário e acessórios, fabricação de produtos alimentícios, de produtos de metal (exceto máquinas e equipamentos), de produtos minerais não metálicos, de produtos de borracha e de material plástico.
Desses, o setor alimentício foi o que mais ganhou em termos de participação do número de empresas de 2007 para 2008, ao passar de 11,3% para 13,3%, enquanto os outros grupos foram os que mais perderam nos dois anos.
Regionalmente, a pesquisa não identificou mudanças significativas na passagem de 2007 para 2008. As participações mais expressivas na receita líquida de vendas, no número de unidades e de pessoal ocupado continuaram nas regiões Sudeste e Sul do país, sendo que a região Sudeste detém a liderança em todos estes itens. A menor participação foi verificada na região Norte.
"As indústrias extrativas aparecem entre as seis atividades industriais de maior destaque em quase todas as regiões, exceto no Sul, onde as indústrias alimentícia e automobilística aparecem na liderança. Enquanto a atividade de fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis ganha espaço no âmbito regional, especialmente nas regiões Nordeste, Sudeste, Norte e Sul, mas representa pequena participação no pessoal ocupado e no número de plantas industriais da indústria nacional", informa o documento do IBGE.
Na região Centro-Oeste, os produtos alimentícios concentram 45,9% do valor da transformação industrial, 22,5% do número de unidades locais e 41,2% do pessoal ocupado, refletindo o maior dinamismo dessa atividade no local.