Economia

Combate à inflação terá "esforço prolongado", diz Tombini

Declaração foi feita na primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo Dilma Rousseff, que abordou a situação macroeconômica brasileira

Para Alexandre Tombini, as medidas que vêm sendo tomadas tem por objetivo desacelerar o crescimento do crédito e não contrair o crédito (Agência Brasil)

Para Alexandre Tombini, as medidas que vêm sendo tomadas tem por objetivo desacelerar o crescimento do crédito e não contrair o crédito (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 13h13.

Brasília - O esforço do governo para trazer a inflação ao centro da meta precisará ser prolongado, disse nesta terça-feira o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Em apresentação na primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo Dilma Rousseff, Tombini falou que a inflação é uma preocupação e fenômenos globais mas o Brasil apresenta desafios específicos também.

"A inflação brasileira reflete a inflação global elevada... mas também tem componentes locais", salientando a alta de preços no setor de serviços, "um reflexo do aquecimento da economia".

O presidente do BC defendeu o uso das medidas macroprudenciais argumentando que elas têm efeito sobre a demanda agregada. Segundo ele, as medidas que vêm sendo tomadas tem por objetivo desacelerar o crescimento do crédito e não contrair o crédito.

Tombini disse que, além da inflação, o outro grande desafio do BC é lidar com os intensos fluxos de capitais estrangeiros que têm contribuído para a valorização do real.

Como já havia feito o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que falou antes, Tombini usou os dados acumulados de abril para mostrar que as medidas do governo para conter a entrada de dólares têm funcionado.

Até o dia 20, o país registra um saldo positivo de 133 milhões de dólares no mês, enquanto no primeiro trimestre o superávit foi superior a 35 bilhões de dólares.

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