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Com Selic mantida, mercado espera próximos passos

Inflação em alta e PIB lento são desafios para o Banco Central

Notas de Real (SXC.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 19h37.

São Paulo – A primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária ( Copom ) não trouxe nenhuma surpresa. A Selic foi mantida, como previa a maior parte do mercado, segundo apontou o boletim Focus, do Banco Central .

Com a taxa tomando o rumo já previsto pelo mercado, começam as dúvidas sobre os próximos passos do Banco Central ao longo do ano.

Se de um lado uma taxa de juros baixa é necessária para incentivar a economia, por outro, os riscos de inflação subindo pediriam uma Selic maior. Essa é uma das questões trazidas no comentário da equipe econômica do Itaú.

“A atividade econômica segue fraca, o que acreditamos que pode levar o Copom a optar por uma nova redução da Selic nesse semestre. Porém, o repique na inflação reduz as chances para esse cenário”, escreveram os economistas do Itaú em relatório.

Em outro relatório, assinado por Alberto Ramos, o Goldman Sachs também destaca a questão dos preços. “Somos da visão de que, em certo ponto, o Banco Central precisa controlar o problema da inflação e reconhecer que apenas se manter no piloto automático não será suficiente para levar a inflação para o centro da meta de 4,5% até o final de 2013”, escreve o economista.

Com isso, os economistas do Goldman apostam que o Copom terá que, em algum ponto, se distanciar de sua política atual de manter os juros por um período prolongado e mover para uma taxa mais neutra, menos dependente de dados.

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São Paulo – A primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária ( Copom ) não trouxe nenhuma surpresa. A Selic foi mantida, como previa a maior parte do mercado, segundo apontou o boletim Focus, do Banco Central .

Com a taxa tomando o rumo já previsto pelo mercado, começam as dúvidas sobre os próximos passos do Banco Central ao longo do ano.

Se de um lado uma taxa de juros baixa é necessária para incentivar a economia, por outro, os riscos de inflação subindo pediriam uma Selic maior. Essa é uma das questões trazidas no comentário da equipe econômica do Itaú.

“A atividade econômica segue fraca, o que acreditamos que pode levar o Copom a optar por uma nova redução da Selic nesse semestre. Porém, o repique na inflação reduz as chances para esse cenário”, escreveram os economistas do Itaú em relatório.

Em outro relatório, assinado por Alberto Ramos, o Goldman Sachs também destaca a questão dos preços. “Somos da visão de que, em certo ponto, o Banco Central precisa controlar o problema da inflação e reconhecer que apenas se manter no piloto automático não será suficiente para levar a inflação para o centro da meta de 4,5% até o final de 2013”, escreve o economista.

Com isso, os economistas do Goldman apostam que o Copom terá que, em algum ponto, se distanciar de sua política atual de manter os juros por um período prolongado e mover para uma taxa mais neutra, menos dependente de dados.

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