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Com protecionismo dos EUA, Japão quer pacto comercial na Ásia

O Japão co-preside uma parceria regional econômica com Cingapura e tenta assumir a liderança na formação de um grupo asiático

Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão (Toru Hanai/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de julho de 2018 às 15h19.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão , Shinzo Abe, pediu no domingo a conclusão o quanto antes de um pacto comercial regional que garanta o comércio livre, diante de um Estados Unidos cada vez mais protecionista sob o governo do presidente Donald Trump.

O Japão co-preside uma parceria regional econômica com Cingapura e busca assumir a liderança na formação de um grupo de livre comércio como alternativa à "Pacific Rim", que Trump abandonou no início deste ano.

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Em seu discurso de abertura a uma reunião de 16 ministros do comércio da Ásia, Abe disse que o pacto entre os países que juntos compõem metade da população global tem um enorme potencial de crescimento.

"À medida que nos deparamos com as preocupações com a ascensão do protecionismo no mundo, nós, na Ásia, devemos nos unir", disse Abe, na reunião em Tóquio. Ele disse que o RCEP está recebendo cada vez mais atenção do resto o mundo, em meio a preocupações de protecionismo.

"Vamos ser um e alcançar um mercado livre, justo e baseado em regras nesta região."

Trump impôs altas tarifas sobre as importações de aço e alumínio. O Japão, já atingido pelo aumento dessas tarifas, disse que a Organização Mundial do Comércio (OMC) pode retaliar contra bens do país, totalizando cerca de 50 bilhões de ienes (US$ 450 milhões). O governo do Japão advertiu os americanos na sexta-feira.

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