Colombo diz que SC perderá R$ 1 bi com ICMS unificado
O Ministério da Fazenda não apresentou nenhuma proposta de compensação ao estado, que perderá R$ 950 milhões por ano
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2012 às 22h20.
São Paulo - Após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), reforçou o posicionamento contrário à unificação da alíquota interestadual do ICMS na comercialização de produtos importados. Ao sair da reunião, o governador reclamou que Santa Catarina terá uma perda de R$ 950 milhões por ano e que a mudança não irá resolver o problema das importações. "O que vai acontecer é que as importações serão realocadas para outros Estados. É uma solução ruim para todo mundo", disse.
O governador de Santa Catarina afirmou que o benefício fiscal serve apenas como uma compensação para as empresas, referente ao custo logístico de uma empresa de atuar em um Estado mais distante dos grandes centros consumidores. Colombo afirmou, ainda, que o Ministério da Fazenda não apresentou nenhuma proposta de compensação, mas alertou que voltará a conversar com o ministro na próxima quarta-feira (21), quando o grupo que esteve debatendo o tema nesta segunda deverá voltar a se encontrar.
O senador Delcídio do Amaral (PT-MS), no entanto, um pouco mais cedo havia dito que Mantega chegou a propor durante a reunião compensações aos Estados que perderem receita com a possível entrada em vigor da Resolução 72. O senador relatou que Mantega propôs compensações que poderiam chegar a R$ 3 bilhões para o Espírito Santo, mas admitiu que os detalhes não foram apresentados pelo ministro.
São Paulo - Após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), reforçou o posicionamento contrário à unificação da alíquota interestadual do ICMS na comercialização de produtos importados. Ao sair da reunião, o governador reclamou que Santa Catarina terá uma perda de R$ 950 milhões por ano e que a mudança não irá resolver o problema das importações. "O que vai acontecer é que as importações serão realocadas para outros Estados. É uma solução ruim para todo mundo", disse.
O governador de Santa Catarina afirmou que o benefício fiscal serve apenas como uma compensação para as empresas, referente ao custo logístico de uma empresa de atuar em um Estado mais distante dos grandes centros consumidores. Colombo afirmou, ainda, que o Ministério da Fazenda não apresentou nenhuma proposta de compensação, mas alertou que voltará a conversar com o ministro na próxima quarta-feira (21), quando o grupo que esteve debatendo o tema nesta segunda deverá voltar a se encontrar.
O senador Delcídio do Amaral (PT-MS), no entanto, um pouco mais cedo havia dito que Mantega chegou a propor durante a reunião compensações aos Estados que perderem receita com a possível entrada em vigor da Resolução 72. O senador relatou que Mantega propôs compensações que poderiam chegar a R$ 3 bilhões para o Espírito Santo, mas admitiu que os detalhes não foram apresentados pelo ministro.