Economia

Coeure não vê razão para ação espetacular do BCE

BCE está pronto para agir, mas a zona do euro não está se inclinando para uma queda perigosa nos preços


	Benoit Coeuré: "As perspectivas de inflação estão consistentes com nosso objetivo, então não vejo necessidade de usar medidas espetaculares, como as compras de ativos em larga escala no estilo dos Estados Unidos"
 (REUTERS/Ralph Orlowski)

Benoit Coeuré: "As perspectivas de inflação estão consistentes com nosso objetivo, então não vejo necessidade de usar medidas espetaculares, como as compras de ativos em larga escala no estilo dos Estados Unidos" (REUTERS/Ralph Orlowski)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 08h49.

Frankfurt - A inflação da zona do euro não tão inferior à meta do Banco Central Europeu (BCE) de logo abaixo de 2 por cento para que o banco deva usar artilharia mais pesada em busca de impulsionar os preços, disse o membro do Conselho Executivo do BCE Benoit Coeure.

Coeure disse em clube de jornalistas na segunda-feira à noite que o BCE está pronto para agir, mas que a zona do euro não está se inclinando para uma queda perigosa nos preços. As declarações dele estavam embargadas até esta terça-feira.

O BCE reduziu a taxa de juros para mínima recorde de 0,25 por cento no mês passado depois que a inflação de outubro desacelerou para mínima alarmante de 0,7 por cento, elevando os temores de que o bloco teria um espiral de persistente queda de preços.

"As perspectivas de inflação estão consistentes com nosso objetivo, então não vejo necessidade de usar medidas espetaculares, como as compras de ativos em larga escala no estilo dos Estados Unidos", disse Coeure, acrescentando que BCE pode comprar títulos do governo desde que não o faça com o propósito de financiar governos.

Mas o francês acrescentou que o BCE ficará de olho nas evoluções de preços e estará preparado para agir, se necessário. Ao mesmo tempo, não havia evidências de que a deflação está se enraizando.

"Nós ainda nem demos o primeiro passos em direção à deflação, isso seria como o desancoramento das expectativas de inflação", continuou Coeure.

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