Economia

Cobrança de royalties de mineração tem nova regra

Cobrança passará a incidir sobre o faturamento bruto das empresas, e não mais sobre o líquido

Mineração: depois de quatro anos, três projetos de mineração no País voltaram a movimentar as bolsas de Nova York e Toronto (Anderson Schneider/VEJA/VEJA)

Mineração: depois de quatro anos, três projetos de mineração no País voltaram a movimentar as bolsas de Nova York e Toronto (Anderson Schneider/VEJA/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de novembro de 2017 às 09h14.

Brasília - Do pacote de medidas provisórias do governo para o setor de mineração, até agora, o Congresso aprovou apenas uma: a que altera a forma de cobrança dos royalties.

A cobrança passará a incidir sobre o faturamento bruto das empresas, e não mais sobre o líquido. Além disso, a alíquota do minério de ferro passa de 2% para 3,5%, o que vai elevar a arrecadação da União, Estados e municípios.

Especialistas na área aguardam com expectativa a aprovação das MPs. Sócio da área de mineração do escritório Veirano Advogados, Pedro Garcia afirma que o novo código vai revitalizar o setor de mineração.

Depois de quatro anos, três projetos de mineração no País voltaram a movimentar as bolsas de Nova York e Toronto, com o lançamento de oferta pública inicial de ações (IPOs).

"Isso mostra que há interesse no País. É um bom momento para a mineração internacional e o Brasil precisa surfar essa onda", disse.

Na avaliação de Pedro Henrique Jardim, sócio da área de infraestrutura do escritório de advocacia Machado Meyer, a aprovação do novo código é necessária para dar clareza ao investidor estrangeiro sobre o retorno dos projetos no País.

"A incerteza em relação à legislação do setor gerou estresse e suspendeu muitos projetos nos últimos anos. A aprovação de uma lei acaba com essa insegurança", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:CongressoLegislaçãoMineraçãoRoyalties

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor