Economia

CNI propõe transformação do piso mínimo do frete em tabela de referência

Proposta do setor industrial é para que piso mínimo da tabela do frete seja transformado em um valor referencial e deixe de ser impositivo como é atualmente

Caminhoneiros: categoria fez paralisação em maio de 2018 reivindicando questão do frete, entre outras coisas (Leonardo Benassatto/Reuters)

Caminhoneiros: categoria fez paralisação em maio de 2018 reivindicando questão do frete, entre outras coisas (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de agosto de 2019 às 17h05.

Última atualização em 6 de agosto de 2019 às 17h06.

O setor industrial apresentou nesta terça-feira ao governo uma contraproposta sobre o tabelamento do frete. Em documento, assinado por 32 entidades, incluindo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor propõe a transformação do piso mínimo do frete em tabela referencial e não impositiva como é hoje.

Isso seria possível, esclarece a CNI em nota, a partir da construção de uma metodologia de cálculo que estabeleça parâmetros viáveis de negociação entre as partes para a definição do valor do frete.

As entidades também se comprometem, no documento, a estimular as contratações diretas entre embarcadores e caminhoneiros autônomos.

"As entidades continuam acreditando que o melhor cenário é um entendimento direto entre produtores e transportadores por meio de mecanismos de mercado", afirma a CNI em nota.

Para a CNI, o tabelamento prejudicou os caminhoneiros autônomos, as empresas industriais e, principalmente, os consumidores.

Depois de suspender a tabela de preços mínimos de fretes rodoviários da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que gerou protestos dos caminhoneiros, o governo reiniciou negociações com a categoria para rever a tabela.

As conversas sobre o tema continuam e, segundo o Ministério da Infraestrutura informou na semana passada, qualquer definição sobre a tabela será fruto da rodada de reuniões junto a caminhoneiros autônomos embarcadores e transportadores.

Acompanhe tudo sobre:CaminhoneirosCNI – Confederação Nacional da IndústriaIndústria

Mais de Economia

Contas externas têm saldo negativo de US$ 3,1 bilhões em novembro

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025