PIB indica perda de competitividade industrial, diz CNI
Para a CNI, a desaceleração ocorre porque "parte relevante do crescimento da demanda interna é cada vez mais direcionada às importações"
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2011 às 12h50.
Brasília - O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado hoje (2) preocupa o setor industrial, segundo nota da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, alcançou R$ 1,02 trilhão no segundo trimestre. Na comparação com o trimestre anterior, houve crescimento de 0,8%.
Para a CNI, os dados “indicam que parte relevante do crescimento da demanda interna é cada vez mais direcionada às importações, dada a contínua perda de competitividade da indústria brasileira e a persistência do câmbio valorizado”.
O PIB industrial cresceu 0,2% no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. A indústria de transformação ficou estável no período, enquanto a construção civil teve expansão de 0,5%. A indústria extrativa teve expansão de 2,2% “devido à forte demanda mundial”.
“Esses resultados, associados ao cenário de piora das perspectivas sobre a economia global, indicam que o PIB industrial crescerá ainda menos do que o esperado em 2011”, destaca a CNI, em nota. Com isso, a confederação informou que revisará em breve as projeções para o crescimento econômico em 2011, que atualmente estão em 3,2% para a indústria e 3,8% para o PIB total.
Brasília - O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado hoje (2) preocupa o setor industrial, segundo nota da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, alcançou R$ 1,02 trilhão no segundo trimestre. Na comparação com o trimestre anterior, houve crescimento de 0,8%.
Para a CNI, os dados “indicam que parte relevante do crescimento da demanda interna é cada vez mais direcionada às importações, dada a contínua perda de competitividade da indústria brasileira e a persistência do câmbio valorizado”.
O PIB industrial cresceu 0,2% no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. A indústria de transformação ficou estável no período, enquanto a construção civil teve expansão de 0,5%. A indústria extrativa teve expansão de 2,2% “devido à forte demanda mundial”.
“Esses resultados, associados ao cenário de piora das perspectivas sobre a economia global, indicam que o PIB industrial crescerá ainda menos do que o esperado em 2011”, destaca a CNI, em nota. Com isso, a confederação informou que revisará em breve as projeções para o crescimento econômico em 2011, que atualmente estão em 3,2% para a indústria e 3,8% para o PIB total.